Em assembleia realizada ontem no Comércio, cerca de 300 servidores municipais de Salvador decidiram pelo indicativo de greve após a primeira reunião entre a categoria e a Secretaria Municipal de Gestão, realizada na segunda-feira passada, terminar sem avanços. Na pauta de reivindicação dos servidores estão reajuste de 20%, implantação do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) e plano de saúde para toda a categoria. De acordo com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a prefeitura não apresentou proposta à categoria, que promete uma greve-geral a partir de sexta-feira, quando ocorre uma segunda reunião. O prefeito ACM Neto (DEM) disse que a prefeitura está aberta ao diálogo, mas pede paciência aos servidores. “O governo do estado levou cinco meses negociando com os servidores. Começamos a negociar esta semana. Então, é preciso ter paciência. A situação financeira do município é dramática”, afirmou. Ainda de acordo com o prefeito, do ano passado para cá houve aumento real de 18% em folha, sem contar com a inflação, que fez o índice atingir 23,5%. “Estamos pagando uma série de benefícios que foram concedidos no ano passado. Temos que levar essa discussão de maneira aberta, democrática, franca”, declarou. O Sindseps representa servidores da Guarda Municipal, Transalvador, Sucom, secretarias de Ordem Pública e da Saúde, Salvamar, além de merendeiras e porteiros de escolas e agentes de saúde e endemias. Matéria original do Correio Servidores do município pedem reajuste de 20% e ameaçam greve na sexta
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