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SALVADOR

Sindicato dos Rodoviários nega nova paralisação

No entanto, reunião marcada para quarta-feira (20) discutirá a possibilidade de outra manifestação

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15/04/2016 às 16:32 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:39 - há XX semanas
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Depois da paralisação dos rodoviários nessa sexta-feira (15), quando os ônibus deixaram de circular no período de 4h às 8h da manhã, o Sindicato dos Rodoviários avaliou positivamente o protesto e nega uma nova paralisação.“Haverá uma reunião do sindicato na quarta-feira (20) para discutirmos sobre isso, mas não confirmamos outra manifestação”, disse Daniel Mota, diretor de imprensa do sindicato.
(Foto: Amanda Palma/CORREIO)
Apesar de se posicionarem contra o impeachment, o sindicato diz que a atividade não teve relação com o processo e é motivada por reivindicações salariais, embora ontem o própria Mota tenha afirmado que esse era também um dos motivos da paralisação. "Primeiro a gente tem uma pauta de reivindicações que foi entregue aos empresários, eles têm uma contraproposta que não atende. É um protesto pela falta de capacidade de negociar dos empresários. E também é um apoio à democracia contra a perpetração de um golpe dos empresários, através da Fiesp, das empresas. Somos a favor da democracia, contra o impeachment da presidente Dilma".Além dos rodoviários, outras categorias também fizeram paralisações e protestos nesta sexta, em atos ligados à CUT-Bahia.Retorno dos coletivos Após quatro horas de paralisação, os ônibus das concessionárias Ot Trans, Plataforma e Salvador Norte (CSN) voltaram a circular pela cidade na manhã desta sexta-feira (15). O protesto começou por volta das 4h, e os coletivos permaneceram nas garagens e só deixaram as empresas por volta das 8h.O CORREIO percorreu os principais corredores de transporte da cidade hoje e viu que os pontos de ônibus já estavam cheios desde o início desta manhã. A auxiliar de classe Maria, 52 anos, estava aguardando um ônibus em frente ao Mercado do Rio Vermelho desde às 7h30.O objetivo dela era chegar ao trabalho no Costa Azul. Mesmo sabendo da paralisação desde a noite de quinta, ela resolveu tentar. "Quem vai pagar se eu pegar um táxi ou mototáxi? Eu prefiro ficar esperando aqui mesmo", afirmou.As amigas Jocilene Silva, 29 anos, e Adriana Lima, 30, moram ao lado da garagem da antiga Praia Grande (Consórcio Plataforma), e assim que deu 8h elas foram direto para a porta da garagem esperar um ônibus para ir ao trabalho."Às vezes a gente vai para o ponto quando tem paralisação e eles nem param. Então, melhor vir pra cá", afirmou a depiladora Jocilene. Já atrasada para o trabalho, ela estima mais 1h para conseguir chegar no destino final: Brotas. Já a manicure Adriana trabalha em Ondina e estava concentrada para não perder o ônibus certo, já que muitos saem da garagem sem o destino descrito no letreiro. "Olhe lá, passou o Ondina vazio. Vou acabar voltando para o ponto de ônibus", contou.
Correio24horas

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