Fábio Crisamon Alves Tannus, sócio do ex-empresário do cantor Ricardo Chaves, Maurizzio Mattos, acusado de praticar uma série de estelionatos, foi preso na manhã desta quinta-feira (15), após ser apresentado na Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP) por seu advogado. Fábio foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica, onde realizou exames de corpo de delito, e foi transferido para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), onde permanece detido na carceragem da unidade policial. A delegada Amanda Carine, que recebeu o Fábio na unidade policial, ainda não deu detalhes sobre a participação do sócio de Maurizzio no crimes de estelionato. Maurizzio foi preso junto com a mulher Cláudia Patrícia Mattos e uma funcionária do casal, Claudia Pedrosa, que seria usada como laranja da empresa, na última sexta-feira (9). Cláudia Mattos está na Prisão Feminina. Mattos é ex-empresário do cantor Ricardo Chaves, que foi uma das vítimas do casal - Margareth Menezes também revelou ter sido vítima do golpista. Maurizzio é listado como o fundador e presidente do Grupo Ohana Participações S/A, holding criada em 2008 que engloba empresas de consultoria e construtoras, além de uma charutaria e a empresa AeM Entretenimento. Golpe nos Estados UnidosAlém da Bahia, o casal agia em Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, tendo o ex-empresário de Ricardo Chaves sido preso nos Estados Unidos, em 14 de outubro de 2004. Naquele país, ele tentou descontar, na cidade de Houston, no Texas, um cheque no valor de R$ 1.600 milhão, proveniente, segundo a polícia, de um golpe aplicado em uma empresa paulista. Em fevereiro do ano seguinte, poucas semanas antes de uma audiência na Justiça americana, ele fugiu para o Brasil, entrando no país com um passaporte italiano, já que tem dupla cidadania. O passaporte brasileiro continua retido nos Estados Unidos, onde o golpista não pode mais retornar, sob o risco de ser preso novamente. Empresas lesionadasChegando à Bahia, Maurício providenciou a emissão de segunda via dos documentos pessoais, alegando que havia perdido os originais. Prosseguindo na atividade criminosa no Brasil, ele teria aplicado golpes em diversas empresas, entre as quais uma imobiliária, uma fábrica de charutos, blocos de Carnaval, agência de publicidade, uma Marina em Salvador e casas de espetáculos, entre outros segmentos.
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