Soteropolitanos sonham com casa própria, ganhar na loteria e conhecer Europa

Pouca gente sabe, mas hoje é o Dia Mundial do Consumidor. E você sabe quais são os maiores sonhos de consumo do soteropolitano? Pois saiba que o baiano misterioso que ganhou quase R$ 15 milhões no último sorteio da Mega-Sena realizou o maior sonho de consumo de 35,8% dos habitantes de Salvador, como indica a pesquisa realizada pelo Instituto Futura, em parceria com o CORREIO. O mesmo estudo constatou ainda que o maior sonho pessoal dos moradores da cidade é comprar a casa própria. O Instituto Futura ouviu 612 pessoas maiores de 16 anos, de ambos os sexos e todas as classes sociais, em diversos bairros de Salvador. E a maioria deles afirmou sonhar com a loteria. Nesse item, os homens se mostraram mais sonhadores que as mulheres: 38,6% deles disseram almejar o prêmio, contra 33,4% delas. A opção ‘pagar as contas em dia’ ficou em segundo lugar entre as mulheres (13,7%), mas foi escolhida por apenas 6,1% dos homens, amargando um magro quarto lugar. Em outro item, a pesquisa mostrou que a casa própria é o sonho pessoal de 38,2% dos soteropolitanos. Mas tem que ser casa mesmo, nada de apartamento ou flat. Isso porque, 52,9% dos entrevistados sobre o tipo de imóvel que gostariam de adquirir disseram preferir uma casa a um apartamento (16,2%), casa na praia (7,2%), fazenda (6,2%), comércio (2,5%), apart ou flat (1,8%). Os recordes de preferência foram entre as mulheres (55,2%), faixa etária entre 40 e 49 anos (61,9%), classes D e E, e nível fundamental (55,9%). Casa própria E é justamente no Centro Histórico de antigos e malconservados casarões, prestes a desabar na primeira chuva, que as pessoas mais sonham em ter um lar para chamar de seu. Segundo a pesquisa, 56,7% dos moradores da área - que abrange Nazaré, Barbalho, Politeama, Calçada, Lapinha e 2 de Julho, entre outros - têm como o maior sonho pessoal a compra da casa própria. A opção também é a vencedora absoluta entre todos os bairros, com exceção da Boca do Rio - Imbuí, Stiep, Costa Azul e Armação, etc -, onde empata com o sonho do crescimento profissional (24%). Entre os gêneros, as mulheres sonham mais com a casa própria do que os homens (39,4% delas e 36,8% deles). Em segundo lugar, eles querem comprar um carro, enquanto elas preferem crescer profissionalmente. Na questão seguinte, a casa aparece novamente: 40,4% dos entrevistados disseram que se tivessem dinheiro comprariam um imóvel. Nesse item, o entrevistado deveria escolher entre as opções fornecidas pelo entrevistador. CarroApesar de ser um desejo mais masculino (76,9% x 66,9%), a compra do automóvel é um dos sonhos de 71,4% da população de Salvador, principalmente do distante bairro de Valéria. No que depender dos moradores da área, os engarrafamentos da BR-324 só tendem a crescer daqui para frente. Não é por acaso que 86,7% deles disseram desejar um carro. Na Barra, o número é maior: 90%. A pesquisa constata ainda que esse sonho diminui com a idade. Televisão e computador são os mais desejados O Futura também ouviu os soteropolitanos sobre os eletroeletrônicos que sonham adquirir. E descobriu que homens e mulheres não sonham com a mesma coisa. Enquanto a maioria das mulheres quer um computador (17,9%), os homens preferem assistir à final do Baianão numa TV novinha (21,3%). Já entre os jovens de 16 a 19 anos, computador e televisão não têm vez perto da tecnologia do Ipad e tablets em geral (18,8%). Mas, no placar geral, a televisão levou a melhor: 18,6% dos entrevistados sonham com ela. Em seguida vem o computador (15,4%) e o som, empatado com os tablets (6,2%). A pesquisa constatou ainda que dos seis locais que os soteropolitanos mais desejam conhecer, quatro ficam em território nacional. No entanto, os dois primeiros colocados ficam bem longe daqui. Em primeiro lugar ficou a Europa (20,3%), seguido por Estados Unidos (12,7%) e Rio de Janeiro (8,2%). Todo o Brasil (7,8%), interior da Bahia (7,4%) e outros estados do Nordeste (5,9%) também foram lembrados. O continente europeu é o preferido por ambos os sexos e todos os níveis de escolaridade. A faixa etária de 40 a 49 anos é a única que prefere conhecer os Estados Unidos (11,9%).