A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) iniciou a retirada dos escombros do prédio de três andares que desabou após explosão na tarde de quinta (17). Uma equipe da Defesa Civil de Salvador (Codesal) acompanha os trabalhos. O corpo do músico Danilo Silva, 23, que morreu carbonizado, permanece no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML). Quatro pessoas ficaram feridas no desabamento. Duas crianças – de 2 e 12 anos -, e o PM Geisiel Carvalho Barbosa, 28, foram atendidos no Hospital do Subúrbio e já foram liberados. O delegado Nilton Borba, titular da 5ª Delegacia (Periperi) diz que a principal suspeita para o desabamento do prédio foi a explosão provocada pela fabricação clandestina de espadas de São João em um estúdio de música que funcionava no prédio. “Danilo estava em um dos cômodos da casa que era usado para fabricação de espadas. Isso foi confirmado quando localizamos muitos bambus usados para bases de espadas. O volume de pólvora causou o impacto explosivo”. Danilo tocava em uma banda de reggae e estava no prédio porque no local funcionava um estúdio onde ele ensaiava com o grupo. O mecânico Marivaldo Barbosa é apontado pela polícia como proprietário do imóvel. “No andar térreo funcionava a oficina dele e um armarinho da filha. No segundo andar era o estúdio de música onde começou a explosão, e, em cima, uma residência”, explica o capitão Bruno Von Czekus Soares, subcomandante da 18ª Companhia Independente da PM (Periperi). Maria Carvalho Barbosa, esposa de Marivaldo, teve escoriações leves. Os sobreviventes e o proprietário do prédio serão ouvidos pela polícia. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) periciou o local para identificar as causas da explosão. O laudo deve ser concluído em 30 dias. Matéria original: Correio 24h Sucom inicia retirada de escombros de prédio que desabou em Periperi
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