Dois estabelecimentos do Shopping Paralela foram interditados, autuados e notificados nesta sexta-feira (20) e não poderão funcionar a partir de amanhã - outras 14 lojas também deverão deixar as portas fechadas, segundo a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). O gestor do órgão, Cláudio Silva, já havia informado que iria embargar estabelecimentos do shopping até que aconteça a regularização do espaço. Os estabelecimentos notificados foram as Lojas Americanas e a unidade de cinema do UCI Orient que fica no shopping. Os dois, segundo a Sucom, não possuem Termo de Viabilidade de Localização (TVL), um pré-licenciamento de empresas e instituições para funcionar. A loja e o cinema devem ficar com atividades suspensas até que o shopping cumpra exigências feitas em acordo com a Sucom para conseguir o habite-se definitivo.
A Sucom também notificou a administração do shopping para que 14 lojas que estão com a licença TVL vencida não abram as portas também a partir de amanhã, sob pena da própria superintendência interditar as lojas. Os proprietários das lojas só podem renovar os documentos quando o shopping começar a cumprir o acordo feito com a Sucom, segundo a assessoria do órgão. "Nós estamos defendendo o interessa da cidade. A via que não está sendo implantada por conta da inadimplência do shopping é de extrema importância para o sistema viário de Salvador", disse Claúdio Silva, via assessoria de imprensa. Procurado, o Shopping Paralela não se manifestou sobre a interdição até o momento. AcordoDe acordo com a Sucom, um representante da BRMALLS, empresa responsável pelo Shopping Paralela, compareceu na sede do órgão no último dia 12 e se comprometeu a iniciar, em uma semana, as obras referentes ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre as partes para garantir o funcionamento do centro comercial. Segundo nota da Sucom, "o centro comercial vem descumprindo as condicionantes estabelecidas pela autarquia para o seu funcionamento no local". O órgão nota ainda que mesmo já tendo conseguido as licenças municipais necessárias para a construção de um pontilhão sobre o rio Trobogy, o shopping ainda não começou a obra, que é uma das contrapartidas exigidas pela prefeitura no TAC. O shopping também não removeu um reservatório de água implantado em área pública. Na ocaisão, a Sucom havia dado ao estabelecimento um prazo de 15 dias para se regularizar , "sob pena de interdição das suas atividades". Outros compromissos firmados no TAC incluem ainda a construção de uma passarela e de uma via marginal que ligue a FTC ao loteamento Alphaville.
Shopping não teria cumprido compromissos firmados em acordo |
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