Fábio Luiz do Carmo foi morto na Ribeira |
"Testemunhas nos contaram que em outra mesa tinham três rapazes que estavam comemorando alguma outra coisa. Um deles abriu uma garrafa de champanhe e sacudiu. A bebida molhou Fábio, a namorada e outras pessoas no local", relata Leoni.
Uma amiga de Fábio que estava no local disse que o técnico chegou a conversar com o trio, mas de forma tranquila. "Fábio foi lá falar com eles. Mas foi tudo numa boa, eles pediram desculpa e ainda abraçaram ele”, lembrou Hanna Moraes. Depois de um tempo, o mesmo homem voltou a comprar outra garrafa de champanhe e estourá-la, repetindo a chuva de bebida sobre as pessoas que estavam próximas.
Foi nesse momento que o homem sacou a arma – uma pistola prata, segundo testemunhas – e disparou contra Fábio. Hanna lembra que, mesmo caído, o técnico em informática ainda conseguiu gritar para que a sobrinha da namorada, uma garota de 15 anos, se afastasse.
“Ele só conseguiu mandar ela correr e o homem chegou perto dele e atirou duas vezes no peito e no rosto”, revelou a amiga. A namorada de Fábio tinha ido ao banheiro se limpar após ter sido molhada pelo champanhe. Segundo o tio dele, o rapaz já tinha decido ir embora antes da discussão.
"Ele já estava caído no chão quando a namorada saiu do banheiro. O cara que atirou derrubou ele com um tiro na perna, e depois deu mais uns dois tiros antes de fugir", comenta o tio de Fábio. Ontem (19), após o enterro do técnico, parentes, amigos e vizinhos se reuniram para pedir justiça. Com balões brancos e camisas que estampavam o rosto da vítima, junto com a frase “Você nunca será esquecido”. *Com informações do repórter Diogo Santos
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