Suspeitos envolvidos na morte de percussionistas são identificados

Os suspeitos envolvidos no assassinato dos irmãos Gustavo Natividade, de 15 anos, e Daniel Natividade dos Santos, de 21, foram identificados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). A investigação utilizou imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas para chegar até os autores dos disparos.

As duas vítimas foram alvos durante um tiroteio no Emissário de Arembepe, na Região Metropolitana de Salvador, na última segunda-feira (7). Segundo a SSP-BA, os suspeitos fazem parte de uma organização criminosa que atua na região e a polícia está realizando buscas em pontos específicos de Salvador para capturar os envolvidos.

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Familiares e amigos prestaram homenagem a percussionistas durante enterro

Os corpos de Gustavo e Daniel foram enterrados na quarta-feira (9), no Cemitério Municipal de Itapuã. Familiares e amigos foram vestidos de branco para prestar homenagem aos irmãos, que eram percussionistas do bloco afro Malê Debalê. Durante o velório, as pessoas presentes pediram por paz e cantaram músicas tradicionais do bloco.

De acordo com informações apuradas pela TV Bahia, testemunhas acreditam que os irmãos foram confundidos pelos criminosos como membros de uma facção. Isso porque no momento da foto eles teriam feito um gesto com as mãos que causaram essa interpretação e teriam sido o motivo do ataque.

Duas pessoas morreram e outras duas foram baleadas durante passeio no Emissário de Arembepe

De acordo com a TV Bahia, as quatro vítimas moram no bairro de Itapuã, em Salvador, e estavam participando de uma pequena excursão no Emissário de Arembepe, em Camaçari, que contou com 150 pessoas.

No momento do crime, Gustavo foi encontrado morto dentro de uma barraca, enquanto Daniel chegou a ser socorrido, mas morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arembepe. Além dos irmãos, uma adolescente de 17 anos e uma mulher também foram baleadas, mas já receberam alta. Um homem que estava com eles conseguiu escapar sem ferimentos.

"Só foram atacados esses que fizeram esses gestos. Eles [os criminosos] já foram nas pessoas certas: nesses dois jovens e na jovem que foi baleada", disse o líder comunitário e organizador do passeio, Alex Campos, em entrevista ao G1.

As investigações continuam para esclarecer o crime e capturar os responsáveis.

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