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Faltando apenas uma semana para a abertura do Carnaval, os mototaxistas podem respirar aliviados. A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) informou, por meio de sua assessoria, que cabe ao órgão apenas "fiscalizar as infrações de trânsito cometidas pelos condutores de motocicleta, previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro no que se refere às normas de segurança, como respeito ao uso do capacete, limites de velocidade, documentação regular do veículo e habilitação específica". O serviço prestado pelo mototaxista não será levado em consideração, já que a atividade profissional não é regulamentada no município. Na prática é como se a "profissão" não existisse, logo não há o que fiscalizar, o que deixa o poder público de mãos atadas. Logo, quem tiver uma moto e quiser aproveitar a oportunidade para lucrar, poderá fazê-lo, desde que siga a legislação de trânsito vigente do país. No ano passado foi gerada muita polêmica em torno do assunto. Inicialmente a prefeitura se posicionou de forma contrária aos mototáxis. Na ocasião, o Superintendente da Transalvador, Fabrizzio Müller,
avisou que o órgão iria fechar o cerco contra os mototaxistas nos dias de folia. Mas, com a proximidade do carnaval e muitas manifestações contra a decisão, o órgão voltou atrás alegando que não tinha poder para intervir e se apegaria apenas às leis do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A Secretaria de Urbanismo e Transporte do Salvador (Semut) também foi procurada pelo
iBahia para comentar o caso, mas sua assessoria informou que a pasta não tem nenhuma responsabilidade na situação e que cabia apenas a Transalvador falar sobre o assunto.