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SALVADOR

Três pessoas são ouvidas em audiência do Caso Colombiano

A audiência vai continuar no dia 1º de novembro

• 23/10/2013 às 16:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 20:49 - há XX semanas

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Três pessoas foram ouvidas durante a audiência de instrução do Caso Colombiano, realizada no Fórum Criminal de Sussuarana nesta quarta-feira (23). Cinco advogados dos acusados, a promotora de Justiça Armênia Cristina Santos e o juiz Paulo Sérgio Barbosa Oliveira, titular do 2º Juízo da 1ª Vara do Tribunal Júri, participaram dos depoimentos, segundo informações da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA). O primeiro a ser ouvido foi o amigo de Paulo Colombiano, Adilson Gonçalves Araújo. Em seguida, prestaram depoimento o irmão do sindicalista, Wilson Colombiano Matos Santos, e o ex-diretor da base do sindicato e também amigo da vítima, José Damião de Jesus Santos, de acordo a assessoria de comunicação do TJBA. A audiência, iniciada na manhã desta quarta, foi encerrada por volta das 15h40. As três testemunhas foram convocadas pelo Ministério Público (MP). A audiência de instrução continua no dia 1º de novembro, às 8h30, também no Fórum Criminal de Sussuarana. Nesta ocasião, serão ouvidas mais cinco pessoas, também convocadas pelo MP. O processo tramita no 2º Juízo da 1ª Vara do Tribunal Júri, da qual é titular o juiz Paulo Sérgio Barbosa Oliveira. Claudomiro Cesar Ferreira Santana, Cássio Antônio Ferreira Santana, Adailton Araujo de Jesus, Edilson Duarte Araújo e Wagner Luis Lopes de Souza, são acusados pelas mortes de Paulo Roberto dos Santos Colombiano e Catarina Galindo, no dia 29 de junho de 2010. Claudomiro e Cássio foram denunciados pelo Ministério Público como autores intelectuais do crime. Adailton foi denunciado como autor material, pois coube a ele efetuar os disparos que executaram as vítimas. De acordo com o TJBA, Edilson e Wagner são partícipes do crime, já que coube a eles repassar as informações necessárias para a efetivação das mortes, e, segundo os autos, eles monitoraram as vítimas e apontaram o melhor momento e local para a efetuação dos disparos. Lembre o casoPaulo Colombiano era tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários e, segundo consta no processo, havia descoberto diversas irregularidades na vida financeira do sindicato, dentre elas um contrato com a empresa MASTERMED, de propriedade de Claudomiro Ferreira Santana e Cássio Ferreira Santana, dois dos acusados. Os percentuais pagos pelo sindicato à empresa eram muito acima dos valores praticados no mercado, segundo o TJBA.
Paulo Colombiano foi morto em 2010
Paulo e Catarina, que estavam junto há 20 anos, chegavam numa Kia Sportage em casa, no condomínio Catavento, na rua Teixeira de Barros, em Brotas, em junho de 2010, quando foram surpreendidos por dois homens em uma moto. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro. O então delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou que não restava dúvida de que o crime tinha sido encomendado. Irmão de Catarina, Geraldo Galindo, contou ainda que, três dias antes do assassinato, Colombiano comentou que poderia sofrer ameaças.

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