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SALVADOR

Trio que baleou idoso em assalto também roubou carro de turista

O fato aconteceu nas proximidades da 7ª Delegacia (Rio Vermelho) e de uma unidade móvel da Polícia Militar no local

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Redação iBahia

16/03/2017 às 14:20 • Atualizada em 31/08/2022 às 23:39 - há XX semanas
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Após balear o idoso José Sinval Soares, de 61 anos, durante um assalto na noite desta quarta-feira (15) na Rua Alagoinhas, no bairro do Rio Vermelho, o tiro de assaltantes, na fuga, tomou o carro de um turista de Curitiba no Largo da Mariquita. O fato aconteceu nas proximidades da 7ª Delegacia (Rio Vermelho) e de uma unidade móvel da Polícia Militar no local.
De acordo com a Polícia Militar, os bandidos, após abandonaram o Nissan March prata (OUK 0331) da vítima, tomaram de assalto no Largo da Mariquita o Renault Sandero (PYL 0126) da empresa Localizada. Baleado no ombro, José Sinval permanece internado no Hospital Geral do Estado e, segundo vizinhos, o estado de saúde dele é estável. O caso é apurado pela 7ª DP.
Foto: Bruno Wendel/CORREIO

Segundo moradores, os criminosos foram reconhecidos por um segurança da Rua Alagoinhas como sendo os mesmo que circulavam na região na noite de quarta-feira. “O segurança contou que eles em um carro e que andava devagar, como quem procurava alguma coisa. Um deles é um rasta, com a mesma caraterística física que atirou no vizinho”, disse um morador.

Tiro

Era por volta das 19h40 quando Sival parou o Nissan March em frente ao Edifício Rio Tigre, onde mora com a mulher e uma filha adolescente. “ Ele tem o hábito de estacionar o carro no local porque a garagem dele é no interior do edifício. Ele aguardava a filha descer. Eles iriam passear no Porto da Barra. Quando ele desceu, os bandidos chegaram. Ela testemunhou tudo”, conta o produtor cultural Murilo Drummond, 30 anos, vizinho da vítima.
O carro usado pelos bandidos foi batido propositalmente no fundo do Nissan Mach, que, travava a rua estreita, já que outro veículo estava parado ao lado. A intensão era que Sival descesse do carro para então ser roubado com mais facilidade. No entanto, no isso que aconteceu. “Provavelmente ele acreditou que o carro que estava atrás queria passagem e andou alguns metros, foi quando o carro dos bandidos pareou ao dele e o rasta atirou”, diz Murilo.
Outra testemunha, Carlos Augusto Almeida, 72, morador do Edifício Scheoeder, que fica defronte ao Edifício Rio Tigre, disse que a vítima saiu do carro ainda sem perceber que tinha sio baleada. “Estava na sala de casa quando escutei o barulho de uma batida e um estampido. Corri para janela e vi Sival fora do carro, com as mãos levadas ao pescoço, como quem não conseguia respirar, e a filha dele gritando desesperada”, conta o Carlos.
Ensanguentado, o idoso caminhava pela rua desnorteado pedido por ajuda. “Nesse momento muita gente desceu, inclusive eu. Um vizinho tratou de colocá-lo logo numa picape e socorrê-lo ao HGE”, relata Carlos. Pouco antes de a vítima ter sido socorrida, os bandidos fugiram em dois carros, um deles Nissa March de Sival.
“Hoje pela manhã, falamos com a família dele. A bala atravessou o peito. Como ele estava ainda sentado ao volante quando atingido, acredita-se que a bala está alojada dentro do carro”, diz Carlos.
Turista

Na fuga, os bandidos abandonam o Nissan March no Largo da Mariquita e no mesmo local roubaram o Sandero da Lacaliza, que era conduzido por um turista de Curitiba, que parou no local para comprar algo e, ao retornar, foi surpreendido com um dos ladrões batendo no vidro do carro.

“Ele acreditava que era um flanelinha e baixou o vidro e disse: ‘Pois não?’. ‘Pois não um caralho! Perdeu’, respondeu o ladrão”, conta uma testemunha.

Assaltos

O episódio de quarta-feira na Rua Alagoinhas está longe de ser um caso isolado. Os assaltos viram rotina. “Só aqui no prédio, dois moradores tiveram os carros roubados quando chegavam da rua”, relatou Carlos Augusto Almeida, morador do Edifício Scheoeder. “Há dois meses, um filho do vizinho teve a arma aponta quando chegava de uma academia”, complementa.

“Os bandidos agem a qualquer hora do dia, mas preferem no início da manhã ou da noite, horário de maior movimento. Minha filha teve o carro tomado em janeiro deste ano quando chegava para me buscar”, relata um a dona de um estabelecimento comercial situado na rua.

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