Uma turista paulista de 55 anos acusa um taxista de ter roubado R$ 60 dela, além de ter tentado estuprá-la na última quarta-feira. Ainda segundo a turista, ela teve dificuldades para registrar a queixa do caso na 14ª Delegacia, na Barra. As informações são da TV Bahia. A empresária paulista, que preferiu não se identificar, disse que o taxista anunciou o assalto quando eles passavam pela Graça. Depois de pegar o dinheiro, ele ainda tentou estuprá-la, mas depois mandou que ela saísse. "Ele pediu para que eu saísse do carro e não anotasse a chapa do veículo", diz, fazendo ameaças à vítima. A turista procurou a 14ª Delegacia para denunciar o caso, mas não conseguiu fazer o boletim de ocorrência por conta de problemas com o sistema, que estava fora do ar - só nesta terça ela recebeu o B.O. Ela ainda reclama da falta de interesse da polícia em resolver o caso. Por conta a própria, ela refez o trajeto feito com taxista e identificou câmeras que podem ajudar a identificar o suspeito ou o carro. "Não sou eu que tenho que fazer isso", se queixou a turista. Segundo a Associação Metropolitana dos Taxistas, é possível que o homem não seja registrado e aja de maneira irregular. A recomendação é que a turista leve a ocorrencia para a ouvidoria da Associação, nos Barris. Segundo Valdeison Miguel, presidente da associação, carros clandestinos e clonados "barbarizam" a cidade. "Tem muitas queixas de carros deste tipo, (que) terminam prejudicando a imagem da categoria", diz. Segundo a Superintendência do Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), fiscalizações de rotinas acontecem nos pontos de táxi da capital. A Polícia Civil disse que já está com imagens do circuito de seguranças de algumas lojas da região da Graça e informou que não pediu que a turista fizesse este levantamento por conta própria. Quanto à demora na queixa, a Polícia confirmou que houve problemas no sistema que geraram o atraso. Em Salvador, existem 13 mil taxistas trabalhando em 7 mil veículos.
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