Os moradores do Vale das Pedrinhas enfrentam nesta quarta-feira (18) o 5º de dia de paralisação de rodoviários no fim de linha do bairro após um protesto que incendiou um ônibus na última sexta-feira (13). As primeiras multas começaram a ser aplicadas nesta terça (17) contra as empresas, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob).
A punição de R$ 217 é aplicada para cada 50 quilômetros não rodados. Na segunda (15), o secretário Fábio Mota tinha dado um ultimato para que os veículos voltassem a circular. Ônibus foi queimado durante protesto pelo sequestro e morte de uma moradora.O diretor de relações institucionais do Sindicato das Empresas de Transporte Público (Setps), Jorge Castro, informou que as companhias estudam uma maneira de resolver o problema. “Ainda não fomos notificados das multas, mas estamos dispostos a resolver o problema. Os rodoviários estão preocupados com a violência, mas sabemos que a população não tem culpa”, disse.Moradores reclamam da falta de coletivos. “Já é o quarto dia que eu tenho que andar quase um quilômetro de casa até aqui para pegar um ônibus”, reclamou a aposentada Eurídice Gomes, enquanto aguardava um ônibus no ponto da Avenida Juracy Magalhães. Para garantir a segurança no Vale das Pedrinhas, a Polícia Militar intensificou o policiamento e instalou uma Base Móvel na entrada do bairro. Mesmo assim, os rodoviários não voltaram a trabalhar. O CORREIO tentou contato ontem com as empresas Verdemar e União, responsáveis pelo transporte na região, mas os representantes não foram localizados. Representantes do Sindicato dos Rodoviários não foram localizados. A Semob fará nesta quarta-feira (18) o primeiro balanço das multas.
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