A Polícia Civil divulgou na tarde de hoje (03) um vídeo do momento em que os policiais do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) invadem o cativeiro e resgatam a empresária Arlethe Patez, 47 anos, mantida refém por 12 dias em uma casa na zona rural do município de Teofilândia, no Sudoeste baiano. O regate aconteceu no último domingo (02) após dez dias de investigação do Draco. Arlethe foi sequestrada no último dia 22 de abril em frente ao seu salão de beleza, no bairro Costa Azul. Assista: [youtube 6anmQNV91fM] No momento em que foi encontrada pelos policiais, a empresária estava deitada em um quarto escuro e acorrentada a uma cama. Mesmo um pouco debilitada, a vítima ainda responde aos questionamentos feitos pelos agentes do Draco. Ao mesmo tempo os policiais usam um alicate para remover as correntes presas aos pés da empresária. Questionada por uma agente sobre a quantidade de pessoas presentes no cativeiro, a vítima responde “hoje, só uma”. O policial também pergunta se alguma mulher teria ido ao local no domingo. Arlethe responde “hoje, não”. Após removerem as correntes, os policiais amparam a mulher com uma jaqueta de e sandálias. Uma arma calibre 38 foi encontrada no loca, com cinco munições intactas. Na sequência do vídeo, também é possível ver um quarto e a garrafa onde a vítima fazia as necessidades fisiológicas. No cativeiro, a polícia prendeu um dos sequestradores, Inale Moura de Jesus, conhecido como “Baby”, responsável por fazer a guarda do local onde a vítima estava. Um outro suspeito de ter participado do sequestro, o ex-pastor Manoel Cândido da Paz, também foi capturado ontem. Ele teria participado do sequestro como motorista, segundo a polícia. Além dos dois presos, a Polícia Civil mantém as investigações para capturar outras dez pessoas suspeitas de participação no crime. Segundo a polícia, os sequestradores são moradores da região de Valença. Eles também já são acusados de ter cometido outro sequestro, em julho deste ano, no município de Tancredo Neves, distante 263 Km de Salvador. Procurado pela reportagem do CORREIO, o delegado Ciro Carvalho, titular da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (5 ª Coorpin/Valença), não deu detalhes sobre a investigação, alegando “não atrapalhar o curso das investigações”. O CORREIO também procurou o diretor do Draco, delegado Jorge Figueiredo, que também não deu maiores informações sobre as investigações. O comandante da 33ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Valença), major Paulo Bomfim Salustiano, também foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado. Segundo uma amiga da vítima, que não quis ter o nome divulgado, o salão de Arlethe continua em funcionamento. Ela não soube dar informações sobre a vítima.
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