O vigilante Adailton Souza Santos, 41 anos, foi morto a tiros durante um assalto a um ponto de ônibus na noite desta quarta-feira (18), na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O crime aconteceu por volta das 19h30, no ponto de ônibus que fica em frente a empresa Elinq - Cooperativa de Trabalho de Montagem e Manutenção - onde Adailton trabalhava havia mais de um ano prestando serviços pela MF Vigilância. Segundo a polícia, o vigilante já tinha encerrado o expediente e estava no ponto aguardando um ônibus para voltar para casa. Testemunhas contaram à polícia que um carro parou no local e começou a assaltar as pessoas que estavam no ponto. Antes de fugir do local, um dos suspeitos fez disparos que acabaram atingindo o vigilante. "Ele estava no ponto com outras pessoas quando houve o assalto. Um dos bandidos desceu do carro armado e outro foi recolhendo os pertences das vítimas. Ele [Adailton] estava com uma mochila, mas só levaram os celulares das pessoas, inclusive o dele. Mesmo assim, o assaltante atirou no nosso colega", disse Eunice Gomes, diretora da Elinq, que foi informada do crime por telefonemas de outros funcionários. Adailton foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda de acordo com Eunice, o vigilante não estava armado e nem fardado no momento do crime. "Tanto ele, quanto os outros vigilantes chegam à paisana e se trocam no vestiário da empresa. Antes de sair fazem o mesmo procedimento. A arma eles deixam aqui para que o outro vigilante que vem substituir possa usar. Não tinha como identificar se ele é ou não um segurança", comentou a diretora da empresa. O corpo de Adailton foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. Ainda não há informações sobre o sepultamento. A Elinq informou que está prestando solidariedade e dando suporte à família do trabalhador. A empresa também lamentou a violência na região que acabou vitimando um dos funcionários da cooperativa. "A região aqui é violenta e já houve situações de assaltos que levaram o carro da cooperativa. Já foram dois carros roubados. Temos nossa vigilância aqui dentro, mas lá fora só podemos contar com a polícia e sabemos que o efetivo não dá conta", lamentou Eunice. O crime está sendo investigado pela 18ª Delegacia (Camaçari).
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