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SALVADOR

Vinte macacos já foram achados mortos em Salvador este mês

Do total, 17 aguardam resultado de laboratório; há suspeita de febre amarela

Redação iBahia • 17/01/2018 às 18:44 • Atualizada em 31/08/2022 às 23:16 - há XX semanas

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Desde o dia 1º, vinte macacos foram encontrados mortos em Salvador, de acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta quarta-feira (17). Segundo a pasta, 17 deles aguardam resultados do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para verificar se os animais eram portadores de febre amarela - três tiveram os diagnósticos do exame indeterminados, por não ter coleta de amostra ou pelo animal estar em decomposição.
A Sesab não disponibilizou a lista de bairros onde os primatas foram encontrados. Não há registros de animais portadores de febre amarela em 2018 na capital.

Em 2017, foram 214 macacos mortos recolhidos na capital, sendo 11 confirmados como portadores de febre amarela, 34 descartados, 20 indeterminados e 149 aguardando resultados. Ainda conforme a Sesab, os dados são preliminares e têm como fonte de informação a planilha de monitoramento do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Salvador.

Foto: Foto: Arisson Marinho/Arquivo CORREIO
Ao contrário dos dados registrados pela Sesab, a Secretaria Municipal de Salvador (SMS) registra apenas a morte de 11 macacos no ano e um macaco encontrado debilitado - aparentemente doente. A SMS informou ainda que os primatas registrados pela pasta foram recolhidos em Pau da Lima (4), Vila Canária, Dom Avelar, Saboeiro (2), Itapuã, Rio Vermelho, Periperi e Pituba.
Todos os animais são encaminhados para o Lacen para testagem contra a febre amarela. A morte dos animais é considerada como um sinalizador da presença do vírus que provoca a doença - os macacos não transmitem a doença para o humano. O único transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti - também transmissor da dengue, zika e chikungunya.
No ano passado, foram 758 macacos recolhidos no estado, sendo 52 macacos confirmados como portadores da doença distribuídos em 28 municípios, 120 amostras descartadas, 100 indeterminadas e 486 ainda aguardam respostas. Segundo a Sesab, ainda não há notificações de outros municípios nos sistemas de informação sobre 2018.
Os macacos encontrados em Salvador foram recolhidos após denúncia de populares a autoridades ambientais. Tanto o CCZ quanto o Grupo Especial de Proteção Ambiental (Gepa) da Guarda Civil Municipal (GCMS) estão atendendo às solicitações através dos números (71) 3611-7331 e (71) 3202-5312.
Campanha
Com o objetivo de combater com maior agilidade a circulação do vírus em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o Ministério da Saúde lançará uma campanha emergencial com doses fracionadas da vacina especialmente nessas localidades.
Em Salvador, a estratégia começa após o Carnaval, entre 19 de fevereiro e 9 de março. Até o momento do início da campanha, quem ainda não se protegeu pode procurar um dos 126 postos para tomar a dose padrão do imunobiológico.
“As pessoas não precisam esperar a campanha começar para buscar a vacinação contra febre amarela. Nossos postos ainda não adotaram o fracionamento, que só acontecerá após o Carnaval e quem buscar as unidades receberá a dose única padrão, o que protege o indivíduo pela restante da vida”, explicou Morais.
O imunobiológico é administrado em dose única para o público entre 9 meses e 59 anos. O Ministério da Saúde afirma que a vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Para estes grupos, a orientação é que a pessoa busque ajuda médica, cujo profissional de saúde avaliará o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco de eventos adversos.

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