A questão salarial dos policiais militares, categoria que decidiu entrar em greve na noite da última terça-feira (15), foi tratada na coletiva realizada pelo governador Jaques Wagner nesta quarta-feira (16). Segundo ele, um grupo de trabalho composto por representantes do governo e das associações está trabalhando há nove meses em uma proposta de modernização da polícia militar, entregue pelo governador no último dia 10, o que não se confunde com campanha salarial. “Não havia negociação salarial em curso, era um trabalho para a modernização da Polícia Militar. Ainda estou concluindo o pagamento da negociação de 2012, que inclui também 2013, 2014 e 2015. Seria preciso esgotar este pagamento da negociação de 2012 para se voltar ao assunto”, disse o governador. Wagner disse que, mesmo sem estar havendo discussão sobre os ganhos, algumas propostas posteriores apresentadas pelas associações, que incluíam melhoras salariais, foram acatadas, para se evitar a paralisação. “Inclusive, apresentamos novos itens que não estavam previstos, como o aumento do percentual de Condições de Trabalho Especiais (CET), para praças e oficiais”.
Jaques Wagner afirma também que, mesmo sem estar havendo discussão sobre os ganhos, algumas propostas posteriores apresentadas pelas associações, que incluíam melhoras salariais, foram acatadas, para se evitar a paralisação. “Inclusive, apresentamos novos itens que não estavam previstos, como o aumento do percentual de Condições de Trabalho Especiais (CET), para praças e oficiais”, afirmou o governador. Veja também "Cinco minutos depois de assinarem acordo, eles decretaram a greve", diz governador sobre PMSaiba tudo sobre a greve da Polícia Militar na Bahia em TEMPO REAL aqui Ao tratar de outros benefícios já alcançados pelos polciais baianos, segundo a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), Wagner disse que “no item soldados e cabos, excluindo-se Brasília, nós somos o quinto maior salário do país e nas outras categorias, estamos em décimo primeiro. A posição do soldo baiano está seguramente encaixada na realidade nacional e, no meu governo, eles acumulam um ganho real acima de 60%, incluindo a GAP 5, além de muitas outras coisas que estamos fazendo. Contratamos 12 mil policiais militares e temos mais 1,4 mil para serem contratados agora, modernizamos a frota e o armamento, tem muita coisa que não se restringe somente à questão salarial”. Ainda segundo Wagner, as medidas necessárias também estão sendo tomadas pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público. “Vamos esperar o desenrolar dos fatos, eu espero que esta crise termine o mais rápido possível para dar mais tranquilidade à população baiana”, afirmou. Antes da coletiva, o governador se reuniu com o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima. Também participaram do encontro os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, e do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, além do chefe do Ministério Público Estadual, procurador Marcio Fahel, e o representante do Ministério Público Federal na Bahia, Pablo Coutinho. O encontro foi para discutir ações imediatas voltadas para a segurança da população baiana, enquanto a Polícia Militar da Bahia estiver em greve.
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