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Tradição

Festival Samba Junino acontece no Dique do Tororó no domingo (25)

Atividade será a partir das 15h, com o cortejo de dezenas de grupos e, ao final, show de Tatau, com participações de Ninha e Reinaldo

Redação iBahia • 22/06/2023 às 6:25 - há XX semanas

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					Festival Samba Junino acontece no Dique do Tororó no domingo (25)
Foto: Divulgação

A programação especial de São João, organizada pela Prefeitura de Salvador, vai encerrar no domingo (25) com o Festival Samba Junino. A atividade será no Dique do Tororó, a partir das 15h, com o cortejo de dezenas de grupos tradicionais de samba junino. E mais: está previsto um show de Tatau, com participações de Ninha e Reinaldo, ao final do Festival.

O cortejo dos grupos de samba junino vai começar no viaduto Rômulo Almeida e seguir a Avenida Vasco da Gama, até o palco, localizado em frente à portaria da Arena Fonte Nova. A concentração está marcada para às 14h.

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O festival vai celebrar o movimento cultural genuinamente baiano que nasceu há mais de 40 anos em festas de terreiros de candomblé de bairros como Engenho Velho de Brotas, Fazenda Garcia, Tororó e Federação.

História do Samba Junino

O samba junino é derivado do samba de caboclo e tem suas matrizes rítmicas vinculadas às evoluções do tambor. Com o passar do tempo, diversos bairros de Salvador se tornaram expoentes do movimento cultural, como Liberdade, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Alto das Pombas, Cajazeiras, Águas Claras e Canabrava.

Símbolo de resistência, o samba junino deu origem ao pagode baiano que emplacou diversos sucessos nacionais na década de 90, com grupos como Gera Samba, Terra Samba e Companhia do Pagode. Por ser uma manifestação genuinamente soteropolitana, foi reconhecido, em 2018, como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador, pela Fundação Gregório de Mattos (FGM).

O movimento surgiu em torno das casas de candomblé de Salvador, no bojo da religiosidade popular, presente nos terreiros e em muitas festividades de matriz africana nas festas de caboclo, iniciando suas manifestações nas queimas de Judas e encerrando no Dois de Julho, inclusive na sequência das rezas direcionadas aos santos juninos – Santo Antônio, São João e São Pedro.

Representa, então, uma expressão cultural genuinamente soteropolitana, marcado pela rítmica do samba duro, disseminada há pelo menos 40 anos em diversos bairros de Salvador. Serviu como base para o surgimento de estilos musicais contemporâneos como o pagode baiano, projetando muitos artistas conhecidos do grande público como Tatau, Reinaldo, Ninha e Márcio Victor.

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