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SAÚDE

Entenda a anomalia de Ebstein, doença rara da filha de Juliano Cazarré

Condição pode fazer com que criança não cresça como esperado, fique cansada facilmente e tenha tosse frequente

Redação iBahia • 20/10/2022 às 14:40 - há XX semanas

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					Entenda a anomalia de Ebstein, doença rara da filha de Juliano Cazarré
Foto: Reprodução/ Instagram

A internação da filha de Juliano Cazarré, a pequena Maria Guilhermina, de 3 meses, em decorrência da anomalia de Ebstein, gerou uma curiosidade nos internautas sobre o que realmente se trata a doença.

Desde o nascimento, a bebê já passou por diversos procedimentos cirúrgicos, entre eles cateterismo, a colocação de um stent para evitar entupimento da artéria, e o mais recente, uma traqueostomia nesta quinta.

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A anomalia de Ebstein é um defeito cardíaco congênito, que afeta um a cada 10 mil bebês. Nesta condição, há a má formação da válvula tricúspide, uma das quatro do coração, que separa o átrio direito do ventrículo direito.

Entre os sintomas da doença, que costuma ser diagnosticada em exames de imagens, estão cianose progressiva, a pele azulada, intolerância à atividade física, insuficiência cardíaca direita e arritmias. No caso de Maria Guilhermina, cardiopatia rara foi descoberta ainda na gestação de Letícia Cazarré, e nas redes sociais, a mãe da pequena falou sobre a situação.

"Nos exames pré-natais, descobrimos que ela teria uma cardiopatia congênita rara, chamada Anomalia de Ebstein. Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia e, por isso, decidimos vir para São Paulo para que ela pudesse nascer com a equipe mais especializada".

As formas graves da anomalia podem causar um aumento tão grande do coração, até mesmo pré-natal, que preenche a cavidade do peito do bebê e ocupa as áreas dos pulmões. Em casos extremos, a doença acaba por não ser apenas um problema de coração, mas, sim, um problema de coração-pulmão.

A condição pode fazer com que a criança não cresça como esperado, fique cansada facilmente, sinta que fica sem ar com frequência, tenha tosse frequente, apresente batimentos cardíacos acelerados (palpitações) e tenha dificuldade de acompanhar outras crianças em atividades físicas.

O tratamento para a anomalia pode variar de acordo com o quadro clínico. A maioria das crianças com uma forma mais branda da anomalia pode ser tratada com medicação que controla a insuficiência cardíaca congestiva ou os ritmos cardíacos anormais.

Em casos graves, como o de Guilhermina, a cirurgia é necessária, e são diversas as abordagens cirúrgicas para reparação da válvula tricúspide, entre elas a ‘técnica do cone’, que aumenta a vida dos pacientes portadores da anomalia de Ebstein, desenvolvida pelo médico brasileiro José Pedro da Silva que é reconhecido mundialmente por sua abordagem.

Não é possível prevenir essa doença. No entanto, o seguro é ter um bom acompanhamento na gravidez para ficar atento aos fatores de risco.

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