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9 imprevistos que você vai encontrar indo de bike para o trabalho -- e como resolvê-los

Redação iBahia • 11/05/2016 às 15:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:37 - há XX semanas

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OK, você resolveu ir de bicicleta para o trabalho, mas está preocupado com o que pode dar errado. Aqui vai uma listinha com alguns dos problemas mais comuns e o que você pode fazer para resolvê-los — ou evitar que eles aconteçam.

#1. Corrente soltando
Colocar a corrente de volta não é uma operação muito complexa, embora possa dar bastante trabalho. Se a bicicleta tem câmbio, passe para uma marcha onde o mecanismo esteja na marcha imediatamente adjacente ao lado para o qual a corrente escapou. Puxe com a mão enquanto gira o pedal para trás, até que a corrente encaixe. Levante a bicicleta e “pedale” com a mão para a frente, para ter certeza que voltou ao lugar.

Isso vai sujar bastante sua mão. Para evitar, leve algumas folhas de papel toalha e tente segurar a corrente com ele. Ou o utilize para limpar a mão depois, usando a água da garrafinha.

Se a corrente estiver soltando com muita frequência, é porque há alguma coisa errada com a bicicleta. Corrente caindo o tempo todo definitivamente não é uma situação normal. Leve a bike uma oficina assim que possível.

#2. Trânsito agressivo
Você chegou em um ponto onde encontrou um avenidão, com ônibus que lhe assustam ou com carros passando rápido demais. E agora?
Para evitar que esse tipo de situação ocorra, é muito importante planejar a rota antes de sair, através de um serviço de mapas online.

Busque alternativas a grandes avenidas que não possuem ciclovia, mesmo que isso implique em aumentar um pouco o percurso. Tente fazer o caminho com calma num domingo de manhã, quando há menos trânsito e você não tem a pressão de chegar logo no trabalho, para avaliar o trajeto.

Se a avenida for mesmo o único caminho possível, considere ocupar a faixa como um veículo. Pode parecer antipático, mas vai evitar que os motoristas passem na mesma faixa onde você está, tirando fina o tempo todo. Isso também vai lhe deixar com uma margem de segurança à sua direita, para escapar de alguém que resolver ainda assim passar muito perto. Saiba mais.

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#3. Fome e sede
Ser surpreendido pela fome ou pela sede no caminho é bem ruim. Principalmente a fome, pois você pode ficar com tontura. Leve sempre alguma coisa fácil de carregar para matar a fome, como uma barra de cereal ou uma banana-passa. Tenha sempre uma garrafinha de água com você. Ou esteja preparado para comprar o que comer no caminho se a fome bater. Mas não pedale com fome.

#4. Transpiração
Poucas são as empresas que disponibilizam um chuveiro ou vestiário para seus colaboradores, portanto a transpiração é uma preocupação bastante comum.

Para evitar, as dicas são: pedale devagar, para não transpirar muito; faça paradas quando perceber que está suando demais; leve água gelada, mesmo em dias frios, para se refrescar durante a pedalada; instale um bagageiro para não precisar carregar a mochila nas costas, isso reduz bastante a transpiração.

Ter uma camiseta ou camisa reserva no trabalho é sempre uma boa ideia. Se puder pedalar de bermuda e levar a roupa de trabalho na mochila ou alforje, melhor. Leve uma toalha de rosto, a para molhar e se limpar no banheiro da empresa. Passe um antitranspirante antes de sair; ao chegar, limpe as axilas com a toalha úmida e passe novamente.

#5. Pedestres na ciclovia
É muito comum encontrar pessoas caminhando ou correndo nas ciclovias. Não se irrite: elas costumam ter um motivo para estar ali. Corredores colocam crianças e idosos em risco correndo na calçada e são ameaçados por motoristas ao correr na rua, portanto seja compreensivo com eles. E como as ciclovias costumam ter um pavimento mais liso, menos inclinado e sem degraus, muita gente acaba caminhando nelas em vez de usar a calçada, principalmente quando possuem alguma restrição de mobilidade ou estão com um carrinho de bebê, por exemplo. Não é à toa que os cadeirantes também as utilizam.

Peça licença com um sorriso, espere o momento adequado e ultrapasse devagar e de forma segura. Acima de tudo, não faça com os pedestres o que você não gostaria que os motoristas fizessem com você.

#6. Chuva
E se chover? Levo guarda-chuva? Até tem quem pedale de guarda-chuva, mas não é nem de longe a solução mais prática. O melhor é ter uma capa de chuva, de preferência do tipo poncho, e se possível uma muda de roupa (que você pode deixar numa gaveta na empresa).
Para não ficar com o sapato encharcado, você pode fazer o que certamente já viu alguns motoboys fazendo: improvisar com sacolas de plástico envolvendo o calçado, amarradas no tornozelo e por baixo da calça. Se ao chegar estiverem muito molhados, forre por dentro com o papel toalha, trocando depois de uns 15 minutos, até ficar seco.

Tudo que estiver na bolsa ou mochila deve estar embalado em sacolas plásticas. Pedale mais devagar, tanto pelo chão, que pode ficar mais escorregadio, quanto para não transpirar muito debaixo da capa. Evite passar em alagamentos, porque buracos e bueiros abertos ficam escondidos sob a água. Tenha em mente que os motoristas enxergam menos com as janelas molhadas e embaçadas, por isso evite ainda mais as avenidas.

E o principal: não fique irritado por ter chovido ou por ter se molhado. Com o tempo você conseguirá relaxar a ponto até de apreciar esse momento. O molhado você resolve quando chegar. ;)

Para saber mais, veja essas 10 dicas para pedalar na chuva.

#7. Pneu furado
Acho que essa é a maior preocupação de quem começa a fazer deslocamentos um pouco mais longos com a bike. Em países em que o uso da bicicleta está consolidado e há lojas e oficinas a cada três quadras, isso não é exatamente um problema, mas por aqui ainda temos que nos precaver levando uma câmara extra.

Para ensinar de forma detalhada como trocar a câmara, precisaríamos incluir aqui um passo-a-passo detalhado e com fotos. Como o objetivo desse texto é dar uma ideia geral e não uma aula completa de como fazer isso (e entendendo também que nem todo mundo tem o perfil de colocar a mão na massa), vamos deixar uma boa sugestão para evitar essa situação: use uma fita antifuro.

A fita antifuro fica entre o pneu e a câmara e evita que o objeto perfurante chegue a picar a câmara de ar. É um investimento que compensa bastante, principalmente pelo transtorno que evita. Ela pode ser instalada em lojas especializadas, principalmente as habituadas a atender ciclistas urbanos.

Mesmo com a fita instalada, recomendamos levar sempre um kit com câmara de ar, espátulas para retirada do pneu e uma bomba de ar pequena. Mesmo que você não saiba usar, vai poder pedir ajuda de algum outro ciclista que estiver passando.

E se você tentar trocar a câmara na hora do desespero, uma dica importantíssima: muitas vezes o objeto perfurante fica preso no pneu e vai furar a câmara nova se não for retirado. É preciso encontrar o furo na câmara que foi retirada e, a partir dele, tentar encontrar o “prego” no pneu antes de colocar a câmara nova.

#8. Subida assustadora
Puxa, que subida! Será que eu encaro? Há várias dicas para conseguir vencer uma ladeira, mas o principal é colocar uma marcha bem leve e pedalar num ritmo que lhe permita respirar com calma. Se estiver transpirando muito, pare, descanse e termine a subida empurrando. Empurrar não é vergonha e não faz de você “menos ciclista”.

#9. Cansaço
Não se esforce demais. Você ainda vai passar o dia todo trabalhando. Se estiver muito cansado, pare um pouco sob a sombra, beba algo gelado e continue depois de alguns minutos. Se na hora de voltar à noite estiver cansado demais para pedalar, tente deixar a bicicleta na empresa (bem trancada) e volte de transporte público. Pedalar deve ser, acima de tudo, divertido.

Este texto foi publicado originalmente em www.medium.com/itau

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