A Adidas vai confeccionar 50 mil camisetas durante o verão
Fotos: Divulgação
A indústria têxtil é considerada uma das maiores consumidoras de água do planeta, além de eliminar resíduos na natureza. Pensando nos danos ambientais, a Adidas fez uma parceria com o Grupo Yeh, da Tailândia, responsável pela primeira máquina de tingimento comercial que substitui a água por dióxido de carbono (CO2): a DryDye. A ideia é economizar 1,2 milhão de litros de água durante a fabricação dos vestuários.
Ao contrário dos métodos de tingimento convencionais, os quais requerem uma média de 100 a 150 litros de água para processar um quilograma de fibra, a DryDye utiliza uma forma de dióxido de carbono pressurizado, em vez da água. Quando o CO2 é aquecido acima de 31ºC e pressurizado acima de 74 bar, torna-se supercrítico, um estado da matéria onde ele pode ser visto como um líquido expandido, ou um gás altamente comprimido. Uma característica de um fluido supercrítico é a alta densidade (semelhante ao líquido) que possibilita a dissolução de compostos.
Além de economizar água no processo de tingimento, a máquina poupa também 50% da energia gasta em um processo tradicional e 50% menos produtos químicos.
Juntamente com a empresa tailandesa, a Adidas vai confeccionar 50 mil camisetas durante o verão. De acordo com a multinacional alemã, é apenas o começo, a fabricante espera utilizar o processo DryDye em mais peças de vestuário nas próximas temporadas.
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