A conclusão foi apresentada durante uma conferência sobre a implementação dos ODMs
Foto: UN Photo/Evan Schneider
Por ONU Brasil
Apesar dos progressos feitos em várias das oito metas de combate à pobreza estabelecidas pelas Nações Unidas, a redução da mortalidade materna, o acesso universal à saúde reprodutiva e saneamento básico ainda permanecem negligenciadas.
A conclusão foi apresentada na quarta-feira, 27 de fevereiro, em Bogotá (Colômbia), pela administradora do Programa de Desenvolvimento da ONU (Pnud), Helen Clark, durante uma conferência sobre a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs).
Estabelecidos em 2000, os oito ODMs fixaram metas específicas de redução da pobreza, educação, igualdade de gênero, saúde infantil e materna, sustentabilidade ambiental, e redução do HIV/Aids.
Os progressos incluem a redução pela metade da proporção de pessoas que viviam em extrema pobreza em 1990, maior acesso a fontes de água potável e acesso à escola primária universal para todas as crianças. A meta seis, que propõe impedir a propagação de doenças transmissíveis como o HIV/Aids, a malária e a tuberculose, também tem tido bons resultados, especialmente em países de baixa renda.
"No geral, a próxima agenda de desenvolvimento global precisa resolver o problema da desigualdade que impediu que os ODMs fossem atingidos", destacou a administradora do Pnud, referindo-se às disparidades dentro e entre países no cumprimento das metas.
Helen acrescentou que a discussão sobre uma agenda de desenvolvimento pós-2015, quando vence o prazo para o cumprimento dos objetivos, deve incorporar as lições dos ODMs. Ela também recomendou a utilização do Quadro de Aceleração dos ODMs, desenvolvido pelo Pnud, que foi criado para acelerar as metas mais atrasadas e reduzir as disparidades nos últimos mil dias antes do prazo para o seu vencimento.
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