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SUSTENTABILIDADE

Américas terão sistema de prevenção de desastres naturais

Países das Américas sofrem com vários tipos de desastres naturais, como terremotos, tsunamis, erupções de vulcões e alternância entre períodos de chuva intensa e seca. O ministro da Indústria do Chile, Andrew Allamand, destacou que a proposta é "um avanço e um sucesso concreto". As perdas econômicas triplicaram nos últimos 30 anos, alcançando cerca de R$ 7 trilhões.

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11/10/2012 às 14:10 • Atualizada em 28/08/2022 às 23:03 - há XX semanas
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Países das Américas sofrem com vários tipos de desastres naturais, como terremotos, tsunamis, erupções de vulcões e alternância entre períodos de chuva intensa e seca. Foto: Luiz Gustavo Leme

Reunidos em Montevidéu, no Uruguai, os ministros da Defesa das Américas (representados por 28 dos 34 países-membros) aprovaram a criação de um Sistema de Cooperação Internacional para Prevenção de Desastres Naturais. As autoridades do Chile apresentaram a proposta em conjunto com representantes de Trinidad e Tobago, do Canadá e do Uruguai. Inicialmente, a ideia é reunir países que queiram integrar o projeto, segundo informou a agência de notícias Ipparaguay.

Países das Américas sofrem com vários tipos de desastres naturais, como terremotos, tsunamis, erupções de vulcões e alternância entre períodos de chuva intensa e seca. O ministro da Indústria do Chile, Andrew Allamand, destacou que a proposta é "um avanço e um sucesso concreto".

Allamand ressaltou que a implementação do sistema é "relativamente fácil", pois consiste na criação de um banco de dados alimentado por todos os países em busca de ações humanitárias “rápidas, eficazes e recíprocas".

Perdas econômicas causadas por desastres naturais triplicaram nos últimos 30 anos, alcançando cerca de R$ 7 trilhões.

Segundo o ministro do Chile, a proposta original sofreu "modificações" nas negociações, mas as alterações não geraram divergências. "Nós buscamos o consenso máximo. As diferenças não foram grandes, espero que, eventualmente, todos os países das Américas participem", acrescentou.

Perdas econômicas triplicam

O Banco Mundial e o governo do Japão pedem mais esforços para a que a gestão de riscos de desastres seja incluída em políticas nacionais de desenvolvimento, informou a Rádio ONU.

O apelo foi feito na quarta-feira, 10 de outubro, durante uma conferência na cidade japonesa de Sendai, atingida em 2011 por um terremoto e tsunami de grandes proporções.

Planejamento

Segundo o Banco Mundial, as perdas econômicas causadas por desastres naturais triplicaram nos últimos 30 anos, alcançando US$ 3,5 trilhões, ou cerca de R$ 7 trilhões.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, alertou para a "necessidade de uma cultura de prevenção". Ele observou que o planejamento pode ajudar países a reduzir danos e perdas de vida, além da prevenção custar menos do que a ajuda de emergência.

FMI

Nos últimos 10 anos, o Banco Mundial financiou US$ 18 bilhões para estratégias relacionadas aos desastres naturais, em 92 países.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) também participou do encontro no Japão. Segundo Christine Lagarde, um novo estudo do FMI mostra que 700 desastres naturais foram registrados nos últimos dois anos, afetando 450 milhões de pessoas.

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