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Apagão nuclear no Japão pode reacender demanda por combustíveis fósseis

O número 3 da usina de Tomari, na província de Hokkaido, foi último, das 54 unidades atômicas que funcionavam antes do acidente na usina de Fukushima, a ser desativado. Assim, para suprir a demanda por energia, a importação de combustíveis fósseis estão aumentando no país e companhias japonesas estão reativando antigas usinas de energia.

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08/05/2012 às 14:00 • Atualizada em 14/09/2022 às 2:21 - há XX semanas
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Governo japonês pressiona pela reabertura dos reatores de Ohi/Foto: IAEA

Especialistas temem que após o fechamento do último reator nuclear no Japão, ocorrido no dia 5 de maio, o país volte a recorrer a energias fósseis para atender a demanda energética. O número 3 da usina de Tomari, na província de Hokkaido, foi o último, das 54 unidades atômicas que funcionavam antes do acidente na usina de Fukushima, a ser desativado.

Assim, para suprir a demanda por energia, a importação de combustíveis fósseis estão aumentando no país e companhias japonesas estão reativando antigas usinas de energia.

O governo japonês já alerta de que o país enfrentará falta de energia durante o verão e, possivelmente, irá reabrir os reatores que passaram por testes e foram considerados seguros, a exemplo de dois reatores na usina de Ohi, no oeste do Japão.

Os testes de resistências foram feitos para evitar uma catástrofe caso ocorra uma situação semelhante à de março de 2011. Na época, a matriz energética do país asiático era composta em 30% pela energia nuclear.

Caso o verão passe sem apagões, analistas acreditam que aumentará ainda mais a pressão pelo fim permanente do uso de energia nuclear.

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