17 milhões de barris de petróleo são usados todos os anos para produzir bilhões de garrafas PET nos EUA
Foto: Fast.Co
A caminho de atingir a ambiciosa meta de lixo zero até 2020, São Francisco, na Califórnia, tornou-se em outubro de 2014 a primeira cidade dos Estados Unidos a proibir a venda de garrafas plásticas de menos de 600 ml. Gradativamente, elas serão completamente extintas da região.
Quem descumprir a medida está sujeito a pagar até US$ 1000. "Nós todos estamos a par das mudanças do clima e a importância de combater isso e São Francisco tem liderado o caminho da luta pelo meio ambiente. É por isso que eu peço que vocês apoiem essa iniciativa de reduzir e desencorajar o uso único e a porção única de garrafas d’água em São Francisco", afirmou David Chiu, autor da lei, ao SF Gate.
Antes, a cidade já havia banido sacolas plástica e embalagens de isopor. Com o banimento das garrafas, o poder público de São Francisco deve investir em bicas e bebedouros para facilitar o enchimento de garrafas reutilizáveis e manter a população hidratada – prática que é bastante comum em países europeus.
Lixo acumulado
Ainda nos Estados Unidos, onde 17 milhões de barris de petróleo são usados todos os anos para produzir bilhões de garrafas PET (das quais menos de 30% são recicladas), diversos parques nacionais já proibiram o comércio de água em garrafas plásticas com o objetivo de diminuir o lixo acumulado por visitantes.
Quando não se acumulam nos lixões, as garrafas plásticas prejudicam a vida marinha e os ecossistemas aquáticos, oferecendo riscos aos animais.
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