Na capital Pequim, pessoas caminham com máscaras de proteção em meio aos prédios, ruas, praças e monumentos cobertos pela espessa mistura de fumaça e poeira
Foto: Reuters
Você já imaginou ter que andar pelas ruas da sua cidade com máscaras anti-poluição? Pois saiba que essa é a realidade de boa parte da população chinesa, que neste fim de semana tornou a enfrentar níveis de poluição que chegam a superar em 20 vezes o limite considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na capital Pequim, pessoas caminham com máscaras de proteção em meio aos prédios, ruas, praças e monumentos cobertos pela espessa mistura de fumaça e poeira, que tampa o sol e faz o dia parecer noite.
O principal vilão do ar são as chamadas PM2,5, partículas finas e inaláveis de poeira com diâmetro inferior a 2,5μm resultantes da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e das usinas a carvão.
Por conta do pequeno diâmetro, essas partículas ficam em suspensão no ar e penetram profundamente no aparelho respiratório, instalando-se nos alvéolos pulmonares e bronquíolos, podendo causar sérios danos à saúde.
Em algumas regiões, na sexta-feira, 10 de outubro, a concentração de PM 2,5 no ar chegou a 445 microgramas por metro cúbicos -segundo da OMS, é nociva a exposição ao longo de 24 horas a concentrações superiores a 25.
Um estudo publicado em 2013 indicou que a poluição reduzirá em 5,5 anos a expectativa de vida de quem mora no Norte da China, em comparação à população do Sul. Combinados, os 500 milhões de habitantes dessas regiões deverão perder mais de de 2,5 bilhões de anos de vida pela exposição à poluição.
As fotos da galeria abaixo, registradas pela Reuters e pelo Getty Images, fornecem uma noção melhor da poluição na China.
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