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As zonas urbanas como realidade para a reinvenção dos espaços públicos

Imagine passear por sua cidade e sentir que há menos estacionamentos e mais espaços de convivência, ou que àquelas áreas abandonadas foram reativadas em sua rua. Os paulistanos podem experimentar as zonas verdes até domingo, 18 de agosto. Esses espaços serão instalados em um estacionamento em dois pontos da cidade: na Rua Maria Antônia (Consolação) e na Rua Amauri (Itaim Bibi).

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16/08/2013 às 14:30 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:06 - há XX semanas
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Até o dia 18 de agosto os paulistanos podem experimentar as zonas verdes
Imagem: Divulgação

Imagine passear por sua cidade e sentir que há menos estacionamentos e mais espaços de convivência, ou que àquelas áreas abandonadas foram reativadas em sua rua. Os paulistanos podem experimentar as zonas verdes até domingo, 18 de agosto. Esses espaços serão instalados em um estacionamento em dois pontos da cidade: na Rua Maria Antônia (Consolação) e na Rua Amauri (Itaim Bibi).

Proposta é de converter o espaço de estacionamento de automóvel na via pública em área recreativa temporária

Mas o que realmente significa as zonas verdes? Jovens designers se reuniram para promover o diálogo com a sociedade e levantar questões acerca dos espaços públicos e o uso do solo.

O projeto Zonas Verdes foi inspirado nos parklets (espaços verdes que servem como uma extensão da calçada para proporcionar conforto às pessoas) criados em São Francisco, nos Estados Unidos, e surge como forma de converter o espaço de estacionamento de automóvel na via pública em área recreativa temporária.

Segundo os envolvidos, as cidades precisam rediscutir a forma de ocupação do espaço urbano e, por vezes, essa comunicação sofre ruídos entre setores da sociedade.

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No evento que está sendo realizado em São paulo, por exemplo, os idealizadores da iniciativa (Instituto Mobilidade Verde, o grupo Design Ok e o movimento Gentilezas Urbanas do Sindicato da Habitação de São Paulo, Secovi-SP) pretendem:

  • Debater com a sociedade e dialogar com o poder público as condições dos espaços urbanos, seus modos de uso e ocupação;
  • Estimular o desenvolvimento de políticas públicas que permitam a implantação permanente das Zonas Verdes, tornando as ruas mais seguras, equitativas e humanas;
  • Discutir amplamente o papel da cidade voltada para as pessoas e os pedestres, bem como o uso do solo com equidade;
  • Aumentar o espaço público por pessoa na cidade, tornando ruas e bairros mais humanos e amigáveis, ativando o convívio e o comércio local;
  • Discutir o espaço dos automóveis na cidade;
  • Estabelecer um canal de diálogo com a sociedade para debater a forma de ocupação dos espaços e descobrir qual a maneira mais adequada de transformar a cidade em um espaço melhor, mais humano e gentil para todos.

Os passos do projeto

A iniciativa foi dividida em etapas. A próxima fase será apresentar o projeto durante a X Bienal de Arquitetura, realizada entre os meses de setembro e novembro. Na ocasião, as zonas verdes ficarão montadas durante um mês, período em que os idealizadores convidarão a sociedade, os institutos e o poder público para debater questões relevantes sobre mobilidade urbana e a possível implantação das Zonas Verdes na cidade.

A ideia é apresentar um estudo desenvolvido pelo Instituto Mobilidade Verde com dados sobre o monitoramento das zonas verdes e a participação da sociedade. A pesquisa será compartilhada com os cidadãos e o poder público da cidade de São Paulo. Os motivadores da ação almejam que, após as duas experiências, a prefeitura local adote as zonas verdes como políticas públicas para a cidade.
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