Mudanças na publicidade dos produtos pode auxiliar no processo de reeducação alimentar
Foto: libraryman
O problema é considerado uma "grande crise" de saúde na Grã-Bretanha, onde a obesidade atinge cerca de um quarto da população e a expectativa é de que o número dobre até 2050. Preocupados com a situação, profissionais da Real Academia de Médicos divulgaram um relatório que propõe um aumento de 20% no preço dos refrigerantes como possível solução para combater a obesidade na região.
O diretor da academia, Terence Stephenson, defende que a cultura alimentar deva ser reformulada, com mudanças nas publicidades dos produtos e redução de pontos de venda de fast-foods próximos a escolas.
O relatório gerou polêmica no país. Segundo a Associação Britânica de Refrigerantes, esse tipo de bebida contribui com 2% do total de calorias de uma dieta média.
O fato é que problemas de saúde ocasionados por refrigerantes vão além da obesidade. Recentemente, um médico legista chegou a conclusão de que o alto consumo de Coca-Cola contribuiu para a morte de Natasha Harris, de 30 anos, que sofreu ataque cardíaco em 2010. Ela era viciada na bebida e consumia entre seis e dez litros do produto, diariamente.
A Coca-Cola, por sua vez, surpreendeu os consumidores no início do ano e admitiu que engorda. A empresa veiculou, nos Estados Unidos, propagandas tratando da obesidade e sobre meios de gastar as calorias obtidas em uma lata do refrigerante, com o slogan Be Ok (ou "Fique bem").
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