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Bahia torna-se o segundo maior produtor de energia eólica do Brasil

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17/07/2015 às 15:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 0:28 - há XX semanas
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Bahia tem 168 projetos de energia eólica espalhados em 21 municípios
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

Três anos após a entrada em funcionamento do seu primeiro parque eólico, em Brotas de Macaúbas, no sudoeste do estado, a Bahia já ocupa o segundo lugar nacional na geração da energia pela força dos ventos. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com a produção de 463 megawatts, registrados em maio, a Bahia superou o Ceará e o Rio Grande do Sul, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte, estado pioneiro na geração de energia eólica no País.

Segundo os números da CCEE, o Rio Grande do Norte lidera, com a produção de 720 megawatts. Ceará e o Rio Grande do Sul ocupam o terceiro e quarto lugares, com 380 e 328 megawatts, respectivamente. Com o atual ritmo de crescimento, a previsão é que os ventos se tornem a maior fonte da matriz energética da Bahia em 2021.

O estado nordestino também conta com uma cadeia produtiva de componentes eólicos

A Bahia tem 168 projetos de energia eólica espalhados em 21 municípios. Do total, 37 parques já estão em operação, 31 em construção e os demais em fase de projeto e licenciamento ambiental. Os investimentos no setor estão na ordem de R$ 16 bilhões - a expectativa é de que a marca de 1 gigawatt seja atingida até meados de 2016, segundo projeção da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Cadeia produtiva
Além da instalação dos parques, o estado nordestino também conta com uma cadeia produtiva de componentes eólicos, o que garante a fabricação de torres a aerogeradores por meio de empresas como Alstom, Gamesa, Acciona, Torrebras e TEN. A Tecsis, fabricante de pás, entra em funcionamento no próximo ano.

Em maio, as usinas eólicas brasileiras produziram 176% a mais de energia na comparação com o mesmo período de 2014. Este ano já foram gerados 2,03 GW, enquanto o montante do ano passado ficou em 0,73 GW. A capacidade instalada da fonte no Brasil chegou a 6,2 gigawatts. O resultado representa crescimento de 78% em relação a 2014, quando a capacidade era de 3,5 GW.

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