No final do processo, a bateria segue o caminho através do restante do trato gastrointestinal e desaparece
Imagens: reprodução
Algumas doenças utilizam como tratamento implantes temporários que possuem baterias. Estas costumam ser uma preocupação dos médicos, devido à toxicidade dos materiais que armazenam energia. Para solucionar o problema, uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, criou uma bateria comestível.
"A ideia de fazer baterias comestíveis tem o objetivo de construir fontes de energia para dispositivos médicos que possam ser tomados oralmente - tornando-os não invasivos - usando materiais que são ingeridos na dieta normal", afirmou Christopher Bettinger, professor e pesquisador da Universidade.
Segundo o site Inovação Tecnológica, para criar a bateria comestível foram utilizados eletrodos flexíveis de polímero, conectados a células eletroquímicas de sódio. Quando ativada, ela alimenta biossensores capazes de detectar doenças específicas, além de monitorar a função gástrica ou intestinal.
"A pílula terá a forma similar à de uma vitamina. Dependendo do seu invólucro, ela será programada para entrar em funcionamento quando chegar ao estômago ou ao intestino delgado", explicou o pesquisador.
Bateria é liberada da pílula
A bateria comestível pode ser utilizada também para estimular tecidos em terapias de recuperação muscular ou nervosa. Os protótipos são capazes de gerar tensões de 0,6 volt e correntes entre 5 e 20 miliamperes.
No final do processo, a bateria segue o caminho através do restante do trato gastrointestinal e desaparece.
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