A situação de pobreza se agrava devido a perda da biodiversidade
Foto: R Marques
Pesquisadores norte-americanos chegaram a conclusão de que algumas doenças infecciosas e parasitárias influenciam no desenvolvimento econômico e até respondem por discrepâncias na renda per capita entre as populações de países tropicais e temperados. O estudo responsável por essas afirmações, utilizou, como base, a análise de dados do Banco Mundial relativos a 139 nações.
A pesquisa, que também foi publicada na revista científica Public Library of Science (PLoS) Biology, sugeriu ainda que ecossistemas saudáveis, com grande diversidade de plantas e animais, podem diminuir a transmissão dessas doenças.
De acordo com os pesquisadores, a situação de pobreza se agrava devido a perda da biodiversidade, pois os parasitas precisam de hospedeiros, que aumentam de número com a queda na população de predadores ou competidores, como a comunidade de roedores, que cresce muito quando não há corujas para comê-los.
Liderada pelo economista e ecologista Matthew Bonds, do departamento de saúde global e medicina social da faculdade de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, o estudo defende que doenças, a exemplo da malária e o amarelão podem frear o desenvolvimento econômico. "Permanece um intenso debate sobre a importância relativa do peso das doenças em geral nos padrões globais de riqueza e pobreza", pontua o artigo.
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