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Bióloga brasileira acusada de pirataria na Rússia pode ser condenada a 15 anos de prisão

A bióloga gaúcha e ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel foi acusada formalmente de pirataria pela Justiça da Rússia e pode ser condenada a 15 anos de prisão. Além dela, mais 12 integrantes do grupo ambientalista e um cinegrafista estão na mesma situação. Eles foram presos no país europeu após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no mar de Pécora, na região do Ártico.

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03/10/2013 às 11:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:32 - há XX semanas
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A ONG solicita que a população brasileira assine a petição para que a Rússia liberte a bióloga e mais 29 ativistas
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace

A bióloga gaúcha Ana Paula Maciel foi a primeira ativista do Greenpeace a receber a acusação formal de pirataria e pode ser condenada a 15 anos de prisão. Além dela, mais 12 integrantes do grupo e um cinegrafista estão na mesma situação. Eles foram presos na Rússia após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no mar de Pécora, na região do Ártico.

Mais de 800 mil pessoas ao redor do mundo já enviaram mensagens às embaixadas russas, pedindo a libertação dos ativistas

Os promotores russos ainda devem apresentar as acusações para o restante do grupo - outras 16 pessoas. Todos estavam a bordo do navio Arctic Sunrise, no dia 18 de setembro, que foi ocupado ilegalmente pela guarda costeira russa, em águas internacionais.

Os advogados e membros do Greenpeace estão na Rússia trabalhando para que o quadro seja revertido. A organização também pede apoio popular "para que essa injustiça chegue ao fim". A ONG solicita que a população brasileira assine a petição para que a Rússia liberte a bióloga e mais 29 ativistas.

Segundo Fabiana Alves, do Greenpeace Brasil, mais de 800 mil pessoas ao redor do mundo já enviaram mensagens às embaixadas russas para pedir a libertação dos ativistas.

"Há 40 anos, o Greenpeace promove protestos não violentos no mundo inteiro, defendendo o meio ambiente e a paz. A acusação de pirataria é uma das maiores ameaças que já recebemos em décadas de ativismo pacífico. Nossos ativistas precisam de você, ativismo pacífico não é crime", defende Fabiana.

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