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Brasil deve integrar agência mundial de energias renováveis

O Brasil deve integrar em breve a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas). A previsão é do secretário executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki. Ao aderir ao grupo, o país passará a ter acesso a tecnologias e informações importantes do universo de fontes renováveis.

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08/08/2012 às 14:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:18 - há XX semanas
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energia e?ica cresce no pa?, principalmente nos estados do nordeste e no rio grande do sul
Energia eólica cresce no país, com grande potencial nos estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte e Bahia, e o Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil. Foto: Green Energy Futures

O Brasil deve integrar em breve a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas). A previsão é do secretário executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki. Criada em 2009, a instituição privilegia a energia eólica e a fotovoltaica como fontes renováveis, o que originou um distanciamento entre o país e o órgão.

A diferença na interpretação do que são fontes renováveis está sendo reduzida. "Vai haver mais uma rodada de discussões e o Brasil tende a se aproximar e a ingressar (na Irena). As dificuldades estão sendo superadas passo a passo", destacou o secretário à Agência Estado.

O principal impasse entre a entidade e o governo brasileiro era referente à matriz hidrelétrica, não considerada limpa e renovável pela Irena. Wojcicki participou na terça-feira, 7 de agosto, do 13º Encontro Internacional de Energia, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ao aderir ao grupo, o Brasil passará a ter acesso a tecnologias e informações importantes do universo de fontes renováveis, segmento em que o país é uma das referências mundiais por sua matriz energética sustentada em recursos hídricos, geração relevante a partir de biocombustíveis e produção crescente de complexos eólicos, entre outras rotas sustentáveis de geração elétrica.

Mais esforços

Em novembro de 2011, o EcoD noticiou a respeito do relatório Tecnologia e Inovação, produzido pela Conferência da Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), segundo o qual o Brasil "poderia fazer mais esforços" em relação às fontes solar e eólica.

"O Brasil está entre os principais países que produzem energias renováveis, mas não em termos de energias modernas, como a eólica e a solar, nas quais nos focalizamos hoje", argumentou à época Anne Miroux, principal responsável pelo estudo.

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