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Brasil é o número um em termos de conservação da biodiversidade, aponta Bráulio Dias

O Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) gasta cerca de US$ 2 bilhões, anualmente, em ações de conservação ambiental. Até o final de 2013, a nova rodada de negociações para os próximos quatro anos deve ser concluída. As nações desenvolvidas se comprometeram a dobrar seus orçamentos para a área até 2015, considerando tanto investimentos internos como acordos bilaterais e doações.

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04/03/2013 às 18:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:23 - há XX semanas
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Até o final de 2013, a nova rodada de negociações para os próximos quatro anos deve ser concluída
Foto: Elza Fiúza/ABr

O Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) gasta cerca de US$ 2 bilhões, anualmente, em ações de conservação ambiental. Até o final de 2013, a nova rodada de negociações para os próximos quatro anos deve ser concluída. As nações desenvolvidas se comprometeram a dobrar seus orçamentos para a área até 2015, considerando tanto investimentos internos como acordos bilaterais e doações.

Em meio a essas discussões, o Brasil é visto, pelo secretário executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB), Bráulio Dias, como o número um em termos de conservação da biodiversidade mundial. "O país tem mostrado capacidade de avançar nesta agenda ambiental: conseguiu reduzir o desmatamento e é um dos poucos países que têm, em lei, exigência de compensação ambiental para investir em áreas protegidas quando houver impacto de algum empreendimento", destacou Dias à Agência Brasil.

O secretário, que antes de assumir o cargo na ONU trabalhou no Ministério do Meio Ambiente, afirmou que não há, ainda, um cálculo que indique quanto é destinado à conservação ambiental. Porém, os países já se comprometeram a levantar os investimentos feitos por vários setores e instâncias de governo. Além de não ter um prazo para a conclusão dessa demanda, o orçamento ideal está distante de ser cumprido, de acordo com Dias.

Em entrevista ao EcoD, em 2012, o secretário afirmou que não bastava apenas o setor ambiental de cada país fazer a sua parte, haja vista que a biodiversidade abrange vários setores, a exemplo da agricultura, da energia, dos transportes e da área urbana.

Aproximadamente um ano depois, Dias volta ao assunto e enfatiza que a conservação ambiental não pode se concentrar apenas nas mãos dos órgãos ambientais, mas tem que incluir todos os setores econômicos e a sociedade. Ele reconhece que há um crescimento no nível de consciência da população sobre o problema, mas sugere que as pessoas estejam mais ativas no processo, saindo da teoria e partindo para a prática.

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