Enquanto a média global de profissionais que trabalham 2,5 dias ou mais por semana fora do escritório é de 52%, no Brasil o índice sobre para 59%
Foto: Eduardo Otubo
Uma pesquisa realizada pela provedora de espaços empresariais flexíveis Regus coloca o Brasil no segundo lugar do ranking de países mais adeptos do home-office. O levantamento foi realizado com mais de 44 mil executivos de 105 nações.
Enquanto a média global de profissionais que trabalham 2,5 dias ou mais por semana fora do escritório é de 52%, no Brasil o índice sobre para 59%. Apenas o México, onde 70% disseram trabalhar fora do escritório metade (ou mais) da semana, é mais flexível.
A pesquisa revela que, globalmente, 60% dos executivos ouvidos adere ao home-office. Dentro deste grupo, o nível de produtividade aumenta 13%, de acordo com a Regus. A grande maioria dos participantes do levantamento (88%) acredita que o trabalho flexível estimula, sobretudo quem tem filhos, a seguir investindo na carreira.
Sensação de solidão
A ausência de contato com os colegas de trabalho é, no entanto, uma preocupação: 64% sentem falta da interação com o restante da equipe. Entre os brasileiros, 43% confessaram que o trabalho fora do escritório dá uma sensação de solidão.
A pesquisa da Regus mostra números distintos em relação aos de um levantamento da SAP Consultoria divulgado em janeiro deste ano, o qual apontou que só 36% das empresas adotam o trabalho em casa no Brasil. O estudo, realizado com mais de 200 companhias, foi feito no primeiro semestre de 2014.
Veja abaixo o ranking dos dez países mais abertos ao home-office para executivos, segundo pesquisa da Regus:
1) México (70%)
2) Brasil (59%)
3) China (58%)
4) Índia (56%)
5) França (53%)
6) África do Sul (52%)
7) Bélgica (51%)
8) Alemanha (50%)
9) Estados Unidos (48%)
10) Canadá (48%)
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