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SUSTENTABILIDADE

Brasil, Fiesp e ONU firmam acordo para uso da biodiversidade na produção de alimentos

O objetivo da reunião foi discutir metas de biodiversidade e o Protocolo de Nagoya, segundo maior pacto ambiental desde o Protocolo de Kyoto. "Estamos falando da biodiversidade que nós temos e de como poderemos produzir a partir do aprimoramento tecnológico e do conhecimento genético com mais sustentabilidade", destacou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

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01/03/2013 às 12:30 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:28 - há XX semanas
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes da Fiesp debatem o cenário internacional sobre as metas de biodiversidade de Aichi e o Protocolo de Nagoya
Foto: Marcelo Camargo/ABr

Por Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, firmou na quinta-feira, 28 de fevereiro, um compromisso com representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de trabalhar em conjunto com a agricultura brasileira para encontrar os caminhos no sentido de conciliar o acesso aos ecogenéticos (que resulta na predisposição genética em responder de diferentes maneiras a fatores ambientais) em produção de alimentos e inovação tecnológica.

O objetivo da reunião foi discutir metas de biodiversidade e o Protocolo de Nagoya, segundo maior pacto ambiental desde o Protocolo de Kyoto.

“Isso vem conciliando tanto o que está na parte de alimentos da FAO e na Convenção da Diversidade Biológica. Foi uma excelente reunião e temos muito trabalho pela frente. Estamos falando da biodiversidade que nós temos e de como poderemos produzir a partir do aprimoramento tecnológico e do conhecimento genético com mais sustentabilidade”, destacou a ministra.

De acordo com o secretário executivo de Conservação da Diversidade Biológica da ONU, Bráulio Dias, é preciso reforçar o debate sobre a legislação ambiental nacional, já que o Brasil é um dos poucos países que têm leis ambientais. “Há pelo menos 15 países com essa legislação, mas em todos, e o Brasil não é uma exceção, essa lei foi muito voltada para proibir a biopirataria e não para estimular o acesso aos ecogenéticos e à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico. Se não houver isso, não teremos novos produtos e benefícios que possam ser repartidos”.

Para Dias, é preciso incentivar esse desenvolvimento e a comercialização de produtos para gerar riquezas. “A riqueza deve ser melhor compartilhada para que os países de onde são originários esses recursos também se beneficiem e possam melhorar seu esforço de conservação desse material para o futuro”, defendeu o secretário da CDB.

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