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SUSTENTABILIDADE

Brasil quer chegar a 60 mil escolas com aulas em período integral até 2014

"Nenhum país do mundo chegou a se transformar em uma nação desenvolvida sem que as crianças tenham dois turnos na escola, nos colégios", destacou a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 29 de julho, durante o programa Café com a Presidenta. Atualmente, 49,3 mil instituições de ensino atuam nesse sistema.

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29/07/2013 às 18:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:34 - há XX semanas
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Educação integral na Escola Estadual Professora Candolina
Foto: Carol Garcia/Secom-BA

O governo brasileiro pretende ampliar o número de escolas públicas com atividades em período integral, que hoje chega a 49,3 mil para 60 mil até 2014, afirmou nesta segunda-feira, 29 de julho, a presidente Dilma Rousseff, durante o programa Café com a Presidenta.

No turno complementar, além de acompanhamento pedagógico obrigatório com aulas de reforço escolar em matemática, português, ciências e uma língua estrangeira, os alunos podem praticar esportes e participar de atividades culturais, que ajudam a melhorar a disciplina e a concentração.

“Nossa prioridade tem sido as escolas onde estão as crianças mais pobres, que são aquelas que recebem o Bolsa Família”, destacou Dilma.

Em 2013 o governo federal já investiu R$ 1,8 bilhão no programa de educação integral

Segundo a presidente, a educação em dois turnos é importante para o aluno, para a família do aluno e para todo o país, pois o modelo ajuda no aprendizado de crianças e adolescentes. “Nenhum país do mundo chegou a se transformar em uma nação desenvolvida sem que as crianças tenham dois turnos na escola, nos colégios”, ressaltou.

Contraturno

Estudantes de 19,7 mil escolas rurais também participam do programa de ensino em dois turnos. Nessas instituições, além das atividades oferecidas nas demais escolas, os alunos ainda têm aulas ligadas à realidade do campo e da agricultura.

Em 2013 o governo federal já investiu R$ 1,8 bilhão no programa de educação integral. A maior parte dos recursos é repassada diretamente para a escola contratar monitores e professores, comprar material e preparar os espaços para receber as crianças nas atividades do chamado contraturno. O Ministério da Educação também repassa às prefeituras recursos para garantir alimentação de quem fica o dia todo na escola.

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