Sede da Natura em Cajamar (SP) - empresa foi a melhor colocada no ranking entre as brasileiras
Foto: Divulgação
Uma empresa de cosméticos, uma companhia energética, uma mineradora, um grupo varejista e um banco podem desenvolver atividades que impactam bastante ao meio ambiente. Mas, ao mesmo tempo, também têm condições de viabilizar projetos de destaque para minimizar tais efeitos.
Por essas razões, cinco empresas brasileiras constam no ranking das cem companhias mais sustentáveis do mundo, elaborado pela revista canadense Corporate Knights e divulgado durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. São elas: Natura (2ª colocada), Cemig (43ª), Vale (49ª), Pão de Açúcar (74ª) e Banco do Brasil (100ª).
Segundo informações da Época Negócios, as empresas têm de ter um valor de mercado de no mínimo US$ 2 bilhões (cerca de R$ 4 bilhões), até agosto do ano anterior (no caso, outubro de 2012) para poderem ser avaliadas pela comissão julgadora.
O grupo também avalia outros indicadores como a produtividade da companhia no uso de energia, de água, de geração de resíduos, de emissões de carbono, o percentual de mulheres em postos de comando, segurança no trabalho, capacidade de inovação, relação entre o salário dos CEOs (Chief Executive Officeer) e demais funcionários, capacidade de inovação e rotatividade dos funcionários na empresa.
Pelo segundo ano consecutivo, a Natura ficou em segundo lugar no ranking. Em 2011, a companhia tinha ficado em 66º lugar. O primeiro posto deste ano ficou para a belga Umicore, que deve seu faturamento de U$ 19 bilhões à produção de tecnologias limpas, como catalizadores que diminuem a poluição gerada pelos automóveis. Para fabricar produtos como esse, a empresa utiliza cobre, zinco, cobalto e metais preciosos a partir da recuperação (ou seja, reciclagem) de resíduos de equipamentos eletrônicos, conversores, baterias recarregáveis e resíduos de fábricas de cobre e zinco.
Quando olhamos para a distribuição geográfica das empresas, o resultado é irônico: Estados Unidos e Canadá, países que hoje estão fora do Protocolo de Kyoto (o documento da ONU que estabelece metas de redução de emissões de CO2 para as nações signatárias), contam com o maior número de empresas no ranking, dez cada um. Em seguida aparecem Austrália, Reino Unido e França, com nove cada, Alemanha, com sete empresas, e o Brasil, com cinco.
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