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SUSTENTABILIDADE

Brasil vai apoiar fortalecimento do Pnuma na Rio+20, garante ministra

"Queremos o fortalecimento e uma discussão para o melhor formato do Pnuma. A criação de uma agência não significa o melhor formato", defendeu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo ela, o Brasil apoia uma reforma pela qual todos os países do mundo façam parte do programa (hoje são 58), com contribuição compulsória (hoje são voluntárias).

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21/05/2012 às 12:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 10:39 - há XX semanas
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da direita para a esquerda: embaixador andr?corr? do lago, chefe da divis? de pol?icas de meio ambiente e desenvolvimento sustent?el do minist?io das rela??es exteriores e negociador-chefe do brasil na rio+20.; a ministra do meio ambiente, izabella teixeira; o secret?io executivo do painel de alto n?el do secret?io-geral das na??es unidas sobre sustentabilidade global, janos pasztor; e o diretor do centro de informa??o das na??es unidas para o brasil (unic rio) e vice-porta-voz da rio+20, giancarlo summa
Ministra Izabella Teixeira garantiu que o Brasil vai apoiar o fortalecimento da agência, durante lançamento de relatório da ONU/Foto: Diego Blanco/Unic Rio

Em vez de apoiar a criação de um novo órgão ambiental da ONU (Organização das Nações Unidas), o governo brasileiro vai defender na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável) o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A garantia foi dada na sexta-feira, 18 de maio, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o lançamento do relatório Povos Resilientes, Planeta Resiliente - um futuro digno de escolha.

“Queremos o fortalecimento e uma discussão para o melhor formato do Pnuma. A criação de uma agência não significa o melhor formato. Entendemos que a proposta da criação de uma agência, como está formulada, é insuficiente para lidar com os desafios que estão sendo colocados no processo de negociação da Rio+20”, justificou a ministra.

Segundo Izabella, o Brasil apoia uma reforma pela qual todos os países do mundo façam parte do programa (hoje são 58), com contribuição compulsória (hoje são voluntárias). Além disso, afirmou a ministra, deverão ser discutidos modelos e instrumentos de governança do Pnuma e a forma de integrar todas as ações ambientais levadas adiante por todo o Sistema ONU, incluindo Pnud, Unesco, Unicef e demais órgãos.

“O Brasil quer estes temas na mesa, explícitos. Quando estas questões estiverem equacionadas devemos discutir o melhor formato. As amarras precisam estar claras para que a governança do Pnuma seja de fato real, o que ainda não está claro no processo de renovação”, observou a ministra.

Assista a como foi o lançamento do relatório da ONU na íntegra:

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