A base está prevista para ser instalada no final de 2014
Foto: Divulgação
Cientistas brasileiros querem consolidar a presença de pesquisadores do país dentro do Continente Antártico. Estudiosos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pretendem construir uma base de pesquisa próximo ao módulo autônomo Criosfera 1, criado em 2011.
A nova base servirá como um anexo do Criosfera 1, que opera apenas com o auxílio de geradores solares, eólicos e de baterias, além de equipamentos posicionados dentro e fora do contêiner, sem a presença de cientistas. Os pesquisadores brasileiros estiveram presentes no local apenas na missão de avaliar o funcionamento da base e passaram dificuldades devido à ausência de dormitórios e banheiros.
Segundo o pesquisador da Uerj e coordenador do Criosfera, Heitor Evangelista, o novo módulo terá dormitório com quatro beliches, uma cozinha e, possivelmente, um minimódulo, que funcionará como banheiro, ambos com a previsão de serem instalados no final de 2014.
"Hoje é muito difícil ficar mais do que 30 dias em uma missão nas condições que encontramos lá, você praticamente chega ao seu limite físico. Isso é muito comprometedor", explica Evangelista, que afirma ainda que a instalação do módulo permitirá que os pesquisadores permaneçam até três meses no local, durante o verão antártico. "Será muito bom porque vai permitir uma ampliação das pesquisas", enfatizou o cientista à Agência Brasil.
A iniciativa garantirá a presença brasileira no continente efetivamente, já que a Estação Antártica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, necessita ser reconstruída devido ao incêndio ocorrido em fevereiro de 2012, e seus pesquisadores estão concentrados em ilhas fora da massa continental.
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!