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Bronzeamento com spray pode causar câncer, afirmam especialistas

Atualmente o bronzeamento com spray tem se tornado muito comum podendo ser encontrado em qualquer lugar. No entanto o processo que dura em torno de uma e duas horas não é menos perigoso do que se expor a raios ultravioletas, na realidade, ele pode ser pior, segundo especialistas das áreas de toxicologia, dermatologia e medicina pulmonar da Universidade da Pensilvânea.

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19/06/2012 às 9:00 • Atualizada em 14/09/2022 às 11:13 - há XX semanas
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A maior preocupação está na inalação do produto/Foto:Reprodução

Atualmente o bronzeamento com spray tem se tornado muito comum podendo ser encontrado em qualquer lugar. No entanto o processo que dura em torno de uma e duas horas não é menos perigoso do que se expor a raios ultravioletas, na realidade, ele pode ser pior, segundo especialistas das áreas de toxicologia, dermatologia e medicina pulmonar da Universidade da Pensilvânea.

Os estudiosos afirmaram a ABC News que a dihidroxiacetona (ou DHA), substância química ativa usada nos sprays, pode causar mutações genéticas e danos ao DNA.

Segundo os especialistas, a literatura científica sobre DHA é limitado, mas a pesquisa existente é suficiente para chamar a atenção das pessoas. "Esses compostos em algumas células podem realmente promover o desenvolvimento de cânceres ou neoplasias," afirmou Rey Panettieri, um toxicologista e especialista em pulmão da Universidade da Pensilvânea. “E se esse for o caso, então precisamos ter cuidado com eles", alertou.

Uma das maiores preocupações está na inalação do produto químico, especialmente durante as sessões de bronzeamento do corpo inteiro. Para Panettieri respirar os agentes facilita ou auxilia a absorção na corrente sanguínea.

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Bronzeamento com spray pode ser mais perigoso do que exposição aos raios ultravioletas/Foto:sxc.hu

Liberação do DHA

A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou o DHA em 1977, mas apenas como um ingrediente em loções e cremes de bronzeamento. A utilização de DHA em cabines de pulverização não foi aprovada por falta de dados de apoio de segurança. A FDA explicou à ABC News, que o produto não deve ser inalado ou ingerido. "Os consumidores devem solicitar medidas para proteger seus olhos e mucosas e evitar a inalação," acrescentou um porta-voz.

Após repercussão da notícia na ABC News, a indústria de bronzeamento anunciou que vai lançar uma camapnha nacional para informar a salões e clientes as recomendações da FDA. Além disso, irá mostrar uma forma de se bronzear livre de riscos. Como por exemplo, manter uma dieta rica em frutas e vegetais. Um estudo da Universidade de St. Andrews descobriu que alimentos como cenouras, tomates e outras verduras ricas em carotenóides, dá à pele um brilho saudável.

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