A dificuldade de encontrá-los na natureza faz cientistas reproduzi-los em cativeiros.
Foto: Schinke
Uma rara espécie encontrada em Minas Gerais somente em 1842, quando foi descrita pelo dinamarquês Peter Lund, “pai da paleontologia brasileira”, foi registrada recentemente no Parque Estadual Veredas do Peruaçu, no Cerrado mineiro. Segundo a WWF, os últimos relatos oficiais do animal eram de seus rastros e dois animais mortos. O comportamento arredio e ausência de informações sobre os seus hábitos deram ao cachorro-vinagre (Speothos venaticus) a fama de um fantasma.
A filmagem do cachorro-vinagre ocorreu devido às “armadilhas fotográficas”, fruto da parceria entre o WWF-Brasil e o Instituto Biotrópicos. “Há sete anos tentávamos registrar a espécie na região. Nem acreditei quando vi a filmagem”, comemora o biólogo Guilherme Ferreira, do Biotrópicos.
Conservação
A região que vive o bicho, também chamado de cachorro-do-mato-vinagre (Speothos venaticus), sofre com o acelerado desmatamento. E a parca informação sobre o comportamento da espécie dificulta a adoção de estratégias para sua preservação. Além do desmate, conflitos com populações, ataques e transmissão de doenças por animais de estimação são outros problemas enfrentadas por esses canídeos.
A escassez da espécie fizeram especialistas do mundo inteiro tentarem reproduzi-lo em cativeiro, o que foi feito com sucesso na Alemanha. Do país vieram vários desses espécimes para zoológicos brasileiros, onde atualmente o cachorro-vinagre começa a se multiplicar.
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!