A exposição Humanidades, no forte de Copacabana, vale cada uma das duras horas que se passa na fila para conferi-la. A grande espera se deve aos números exorbitantes da exposição, que ultrapassaram todas as expectativas dos organizadores. São 10 mil visitantes por dia, sendo que cabem apenas 500 por vez. Desde o início da mostra foram mais de 150 mil visitantes.
Misturando cores e sensações, Humanidades encanta com uma apresentação dinâmica de uma temática comum a todos – como o próprio nome diz, a nossa espécie. Cada sala é uma experiência única e surpreendente e nos leva a refletir não sobre o “futuro que queremos”, mas sobre o presente que temos.
O encantamento é visível em cada rosto que descobre a sala colorida que com cubos informa a origem dos nomes pessoais ou outra que mostra os números surpreendentes da humanidade. No instante em que entrei na sala dois, por exemplo, tive conhecimento de que 821.663.282 não tinham acesso à água potável, no mundo. A boa notícia é que o número estava decaindo – menos de um minuto depois já eram quase dez pessoas a menos. Os dados são conectados em tempo real a um sistema da ONU.
De certa forma, a exposição inova a nossa própria humanidade. Ao pedir, por exemplo, que cem pessoas apertem um botão, em uma das salas, para mover um pêndulo. E assim, dezenas de origamos de pássaros passam pelas pessoas, levando uma experiência única: todos em volta de um objetivo. No final, uma sala do museu do amanhã pede a contribuição dos visitantes, escrevendo um recado para o futuro.
Eu disse que queria que houvesse pessoas conscientes e humanas, que trabalhassem em torno de um prol comum daqui a 100 anos, se houver um futuro, claro. Um garoto, por volta dos seus cinco anos, confidenciou: “Eu pedi que as pessoas sejam mais felizes”. E que assim seja.
Para conferir um pouco da exposição, veja as fotos na galeria.
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