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Campanha pretende reunir um bilhão de pessoas contra a violência feminina

A Organização das Nações Unidas (ONU) realizou um evento na quinta-feira, 14 de fevereiro, para pedir que um bilhão de homens e mulheres, em todo o mundo, participem da campanha pelo fim da violência à mulher. A diretora-executiva do Núcleo de Associações Femininas da Zambézia, Cândida Quintano, comentou sobre a vantagem de envolver os homens em ações de combate à violência feminina.

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15/02/2013 às 7:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:35 - há XX semanas
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A violência contra mulheres e crianças é uma das formas mais comuns de violação dos direitos humanos
Foto: UN Photo/Logan Abassi

A Organização das Nações Unidas (ONU) realizou um evento na quinta-feira, 14 de fevereiro, para pedir que um bilhão de homens e mulheres, em todo o mundo, participem da campanha pelo fim da violência à mulher.

A diretora-executiva do Núcleo de Associações Femininas da Zambézia, Cândida Quintano, comentou sobre a vantagem de envolver os homens em ações de combate à violência feminina.

"Quando os homens estão dialogando com outros homens, eles param um pouco para fazer as reflexões daquilo que são as desigualdades, daquilo que foi o seu modo de socialização. Eles vão tentando corrigir um pouco daquilo que foi a sua maneira como foram educados: para serem homens, fortes, capazes e violentos. Eles começam a perceber que as relações que se estabelecem entre homens e mulheres não têm que ter esta perspectiva do uso de força."

Espancamentos

Segundo as Nações Unidas a violência contra mulheres e crianças é uma das formas mais comuns de violação dos direitos humanos. Em alguns países, até 70% das mulheres vão sofrer com espancamentos, estupros, mutilações e outros abusos.

Acabar com este tipo de violência é uma das prioridades da ONU Mulheres. A entidade também coordena a campanha que apoia o fim das agressões, além de incentivar líderes de todo o mundo a cumprirem suas promessas de por um fim na violência às mulheres.

Cultura de Impunidade

Em mensagem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou que a violência a mulheres é uma espécie "de pandemia que se multiplica numa cultura de discriminação e impunidade".

Ele lembrou que líderes internacionais irão se reunir, em menos de três semanas, na sede da ONU, para o encontro da Comissão sobre o Estatuto da Mulher. Ao todo, 18 países já se comprometeram em participar da iniciativa para acabar com a violência ao gênero feminino.

- Ouça a entrevista de Cândida Quintano na íntegra -

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