A técnica da casa consiste em barro armado com madeira
Foto: Elizeu Santos-Neto
Mais barata e sustentável, a casa de taipa ressurge em meio à crise econômica de Portugal. A construção secular, mais comum no sul do país, utiliza materiais locais e naturais, o que evita as emissões de CO2 na atmosfera.
O isolamento acústico e térmico são outros pontos positivos desta construção que cresce em todo o país. Já existem dezenas de empresas de construção civil que têm garantido a sua sobrevivência na taipa, segundo o site Green Savers.
“Construímos 90% em taipa e 10% em concreto”, calculou o construtor civil João Bernardino ao programa Economia Verde.
Outro benefício está no alto potencial de reciclagem do material. “No final, caso seja necessário destruir a casa, volta tudo a terra”, explicou o arquiteto Henrique Schreck.
Há muito tempo tida como técnica primitiva e desprezada não só pelas elites, mas até mesmo pelas camadas populares, este tipo de construção ficou ligado à miséria e traz embutido um caráter de moradia provisória, um abrigo passageiro contra a opressão da natureza.
Mas é possível aliar os pontos positivos da casa de taipa com novas tecnologias. O arquiteto Schreck possui uma casa em taipa, e garante que tem lutado bastante contra o preconceito que existe neste tipo de construção.
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