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Caso temperatura suba 4ºC, Amazônia teria a maior parte de locais impactados

Mais de 10% da população mundial, o equivalente a cerca de 700 milhões de pessoas, poderá ser seriamente afetada em 2100 pelas consequências das mudanças climáticas e o sul da Amazônia teria a maioria dos locais severamente impactados, de acordo com um estudo internacional publicado pela revista da Academia Americana de Ciências (PNAS).

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03/07/2013 às 11:30 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:41 - há XX semanas
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Previsão indica mudanças importantes nas condições de acesso à água potável, à agricultura e risco aos ecossistemas
Foto: DuSantos

Mais de 10% da população mundial, o equivalente a cerca de 700 milhões de pessoas, poderá ser seriamente afetada em 2100 pelas consequências das mudanças climáticas e o sul da Amazônia teria a maioria dos locais severamente impactados, de acordo com um estudo internacional publicado na segunda-feira, 1° de julho, pela revista da Academia Americana de Ciências (PNAS).

A investigação científica identificou os principais locais afetados pelo aquecimento global em todo o mundo a partir da medição de aspectos fundamentais da vida humana, como a cultura, o acesso à água, ecossistemas e saúde. Quanto mais prejuízo nesses setores, maior o impacto das mudanças climáticas.

A previsão indica mudanças importantes nas condições de acesso à água potável, à agricultura e risco aos ecossistemas

O cenário utilizado pelos cientistas leva dois fatores em conta: a não redução das emissões de gases de efeito estufa e uma temperatura de cerca de 4 ºC maior em relação ao período entre 1980 e 2010.

Amazônia ameaçada

Segundo o estudo, o sul da Amazônia registrou a maioria dos locais severamente impactados. A previsão indica mudanças importantes nas condições de acesso à água potável, à agricultura e risco aos ecossistemas. A segunda região mais afetada é o sul da Europa, devido a uma maior dificuldade de acesso a recursos hídricos e prejuízo na colheita.

Outros “pontos quentes” do mundo estariam na América Central e em regiões tropicais da África e partes da Etiópia. Algumas partes do sul da Ásia também sofreriam devido ao prejuízo na agricultura, além de dificuldades de acesso à água potável.

Os dados foram levantados por uma equipe de cientistas do Instituto de pesquisa sobre o clima de Potsdam, na Alemanha. “As consequências das mudanças climáticas em diferentes aspectos cruciais podem interagir entre si e multiplicar a pressão gerada nos habitats das populações em regiões afetadas”, destacou Franziska Piontek, uma das responsáveis pelo estudo.

De acordo com a pesquisa, os efeitos começarão a ser sentidos quando for registrado um aumento da temperatura em 3 ºC em relação à média registrada no período entre 1980 e 2010.

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