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Cerca de dois terços das espécies marinhas ainda são desconhecidas, aponta pesquisa

Um catálogo com o levantamento da vida marinha foi criado a partir do trabalho de 270 estudiosos de 146 instituições, provenientes de 32 países. O material deu origem ao Registro Mundial de Espécies Marinhas (Worms), que pode ser acessado através de um portal constantemente atualizado, conforme a descoberta de novas espécies.

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20/11/2012 às 15:45 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:02 - há XX semanas
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Foram catalogadas 215 mil espécies
Foto: neptunecanada

Um catálogo com o levantamento da vida marinha foi criado a partir do trabalho de 270 estudiosos de 146 instituições, provenientes de 32 países. O material publicado em 15 de novembro na Current Biology deu origem ao Registro Mundial de Espécies Marinhas (Worms), que pode ser acessado através de um portal constantemente atualizado, conforme a descoberta de novas espécies.

Segundo os pesquisadores, o registro de descoberta de espécies marinhas foi o maior de toda a história. "Pela primeira vez podemos fornecer um olhar detalhado sobre a riqueza de espécies marinhas. Nunca soubemos tanto sobre a vida nos oceanos", afirmou Ward Appeltans, colaborador do projeto e membro da Comissão Intergovernamental de Oceanografia, órgão ligado à Unesco.

Apesar de menos espécies viverem nos oceanos do que na terra, a vida marinha apresenta linhagens evolutivas muito mais antigas, fundamentais para a nossa compreensão da vida no planeta”
Ward Appeltans, pesquisador

Porém, apesar do entusiasmo do pesquisador, há uma estimativa de que, cerca de dois terços das espécies marinhas ainda sejam completamente desconhecidas. O levantamento da Worms catalogou 215 mil tipos de animais marinhos. Especialistas estimam a existência de até um milhão.

O pesquisador da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), Mark Costello, um dos responsáveis pelo projeto, pontuou uma dificuldade durante a coleta dos dados: "a ocorrência de diferentes nomes e descrições para as mesmas espécies, os chamados sinônimos", explicou. Por exemplo, as baleias e os golfinhos apresentaram cerca de 14 nomes científicos diferentes. Quando o problema acontece, a nomenclatura válida é a publicada primeiro.

Após a exclusão dos sinônimos, aproximadamente 40 mil espécies foram retiradas da base de dados que forma o Worms. Mas seus nomes científicos continuam disponíveis para a consulta no site. Os especialistas ressaltam que o projeto pode ser um ponto de referência para esforços de conservação e estimativas de taxas de extinção.

"Apesar de menos espécies viverem nos oceanos do que na terra, a vida marinha apresenta linhagens evolutivas muito mais antigas, fundamentais para a nossa compreensão da vida no planeta", frisou Appeltans.

Com informação do Folha.com.

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