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Cerca de R$ 20 mil serão investidos em bolsas de estudo para alunos de baixa renda

A organização britânica British Council, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), vai auxiliar os bolsistas que pretendem estudar no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF). O CsF pretende oferecer 20 mil bolsas de estudo ainda este ano, destas, cerca de dez mil serão para o Reino Unido.

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14/05/2012 às 17:15 • Atualizada em 29/08/2022 às 14:38 - há XX semanas
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Os estudantes de baixa renda poderão fazer o teste de certificação gratuitamente/Foto: Tulane Public Relations

A organização britânica British Council, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), vai auxiliar os bolsistas que pretendem estudar no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF). A instituição irá investir cerca de R$ 1,6 milhão na disponibilização de livros e testes de proficiência gratuitos aos estudantes de baixa renda, durante um ano de projeto. O CsF pretende oferecer 20 mil bolsas de estudo ainda este ano. Destas, cerca de dez mil serão para o Reino Unido.

Para estudar em instituições estrangeiras pelo CsF, os bolsistas precisam comprovar fluência em inglês por meio de testes de certificação como o International English Languages Testing System (Ielts), que é aplicado pelo British Council em mais de 100 países e custa R$ 440. Os alunos em condições de risco social serão indicados pelo coordenador do CsF de cada instituição e poderão fazer a avaliação gratuitamente.

O British Council também aplicará testes de nivelamento para que os estudantes possam conhecer melhor qual é o nível de conhecimento na língua. Os selecionados para receber a bolsa do CsF podem passar até seis meses no país de destino fazendo uma uma “imersão” na língua para só depois prestar o exame de certificação. Quem não é aprovado nesse quesito não pode iniciar os estudos na instituição estrangeira para a qual foi candidatado.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o número de jovens de baixa renda, que têm tido um desempenho bom no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é significativo, porém, boa parte deles apresenta deficiência na formação da língua inglesa. “Nós temos um grande desafio pela frente, que é a proficiência em línguas. O mérito é inegociável, a condição para o aluno acessar o CsF é ter mais de 600 pontos no Enem. Por isso, estamos fazendo um esforço muito grande nessa direção [de melhorar o acesso ao estudo da língua]”, afirmou à Agência Brasil.

A meta do projeto é ampliar o número de cidades em que há aplicação do Ielts (atualmente há 17 em todo país) utilizando os campi dos institutos federais de educação profissional e tecnológica. Além disso, o British Council vai disponibilizar um site com materiais preparatórios para o exame, a data para o lançamento ainda não foi divulgada.

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