
Reconhecer empresas comprometidas com a ética dentro do ambiente corporativo é o principal objetivo da iniciativa Empresa Pró-Ética, lançada em maio pela Controladoria-Geral da União (CGU). Criado em 2010, o projeto passou por um processo de reestruturação no ano passado, o que inclui exigências trazidas pela Lei Anti-Corrupção.
Segundo a CGU, as empresas serão avaliadas anualmente, a partir de uma análise prévia de perfil, seguida de um questionário com perguntas abertas - e não apenas "sim" ou "não". A alteração visa aprofundar o exame qualitativo das medidas de integridade adotadas pelas empresas.
Entre os critérios que o CGU afirma avaliar estão o comprometimento com a integridade, a transparência, a prevenção e o combate à corrupção no ambiente corporativo. Além disso, pesam as políticas, treinamentos, canais de denúncia, análise de risco e responsabilidade no financiamento político e social que a empresa promove ou possui.
Adesão voluntária
Com adesão voluntária, qualquer empresa, independente de porte e ramo de atuação, pode se inscrever no Pró-Ética. As inscrições, realizadas no site da CGU, podem ser realizadas no período de 7 de maio e 31 de julho. A análise será feita por um comitê gestor, composto por mais oito instituições dos setores público e privado reconhecidas no meio empresarial.
Para obter o selo Pró-Ética, a corporação precisa alcançar 70 pontos no questionário aberto (cada questão vale uma pontuação específica) e atingir o mínimo de 40% em todas as áreas do questionário estará habilitada a compor a lista Pró-Ética. Depois da aprovação, a empresa assina termo de compromisso com a ética e a integridade e passa a ser uma empresa Pró-Ética. Em 2014, 16 empresas ganharam a adesão.
Para saber mais sobre o Empresa Pró-Ética, clique aqui.
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