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China e EUA concordam em ampliar esforços para reduzir emissões de CO2

O Departamento de Estado norte-americano anunciou, em 10 de julho, que os EUA e a China aceitaram desenvolver iniciativas sustentáveis para combater as alterações climáticas. Os dois maiores emissores de gases do efeito estufa (GEEs) do mundo pretendem trabalhar juntos em prol da causa, o que aumenta as perspectivas de um acordo climático global. O planeta agradece!

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11/07/2013 às 17:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:59 - há XX semanas
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A parceria das nações aumenta as perspectivas de um acordo climático global
Foto: Ian Britton

O Departamento de Estado norte-americano anunciou, em 10 de julho, que os EUA e a China aceitaram desenvolver iniciativas sustentáveis para combater as alterações climáticas. Os dois maiores emissores de gases do efeito estufa (GEEs) do mundo pretendem trabalhar juntos em prol da causa, o que aumenta as perspectivas de um acordo climático global. O planeta agradece!

A China, que distribuiu carvão gratuitamente durante décadas, começa a sofrer as consequências da ação na expectativa de vida de seus cidadãos

Inicialmente, cinco ações serão assumidas: utilização de combustíveis mais limpos em caminhões pesados (causa significativa das emissões de CO2 nos dois países); desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono; aumento da eficiência energética em edifícios; promoção de redes inteligentes e melhoria da comunicação sobre as emissões dos GEEs. Segundo o Departamento de Estado, os grupos responsáveis por cada iniciativa serão informados em outubro.

O presidente do Fundo de Defesa Ambiental dos EUA, Fred Krupp, afirmou em nota à sociedade norte-americana que as nações são os "dois maiores jogadores na arena internacional do clima" e não deixariam de participar da cooperação mundial, pois este é um "negócio muito grande", afirmou. "É apenas um passo em frente, mas muito positivo", frisou o presidente.

Marcas da Poluição

Por falar em redução de GEEs, a China, que distribuiu carvão gratuitamente durante décadas, começa a sofrer as consequências da ação. De acordo com um estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, em inglês), pelo menos 500 milhões de pessoas que vivem no norte da China perderam, em média, cinco anos de suas vidas devido aos efeitos da poluição do ar por uso da fonte energética.

Os dados são baseados na análise de saúde e qualidade do ar entre 1981 e 2000. "Fiquei surpreso com a magnitude do efeito", declara o economista Michael Greenstone, um dos autores da pesquisa. Tudo indica que o problema se deve às partículas finas liberadas quando o carvão é queimado.

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